Internacional
Rússia pode invadir a Ucrânia no próximo mês, alerta Biden
O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, alertou para a “forte possibilidade” de a Rússia invadir a Ucrânia no próximo mês, informou a Casa Branca. O anúncio surge depois de conversa telefônica entre Biden e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
“O presidente Biden afirmou que existe forte possibilidade de os russos invadirem a Ucrânia em fevereiro”, disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Emily Horne.
Durante a conversa, Biden “reafirmou a prontidão dos Estados Unidos, juntamente com seus aliados e parceiros, para responder de forma decisiva se a Rússia invadir ainda mais a Ucrânia”, acrescentou Emily.
Os EUA estão preparando sanções econômicas severas no caso de um ataque à Ucrânia, estando dispostos a fortalecer a presença militar na Europa Oriental, se necessário. Mas uma intervenção militar norte-americana na Ucrânia, que não é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), está fora de questão.
Biden e Zelensky repetiram o princípio de que não haveria “decisão sobre a Ucrânia sem a Ucrânia”. Nessa quinta-feira (27), os Estados Unidos solicitaram reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia, a primeira vez que o órgão vai discutir oficialmente a crise do país do leste europeu.
Biden também assegurou a Volodymyr Zelensky que a embaixada americana no seu país continua “aberta e totalmente operacional”, embora Washington tenha decidido repatriar as famílias dos seus funcionários diplomáticos.
A Ucrânia criticou a decisão dos EUA de retirarem famílias e o pessoal não essencial da embaixada em Kiev, medida que considera desproporcional.
O presidente norte-americano prometeu ainda apoio adicional de assistência econômica a Kiev.
Este foi o terceiro encontro entre os dois líderes desde dezembro.
Joe Biden manifestou apoio às discussões realizadas no chamado formato diplomático da “Normandia”, ou seja, entre Rússia e Ucrânia, sob mediação da França e da Alemanha.
Para esta sexta-feira, está marcada conversa, por telefone, entre os presidentes da França, Emmanuel Macron, e da Rússia, Vladimir Putin.
O próximo ciclo de encontros está programado para a segunda semana de fevereiro, em Berlim.
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Internacional
Putin diz que adesão de Finlândia e Suécia à Otan não ameaça Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta segunda-feira (16) que não tem “problemas” com Finlândia e Suécia e que sua provável adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) não cria ameaças para Moscou.
“A expansão da Otan é artificial”, afirmou o líder russo durante a cerimônia de aniversário da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), aliança militar de ex-repúblicas soviéticas, de acordo com a agência de notícias estatal Tass.
“A Rússia não tem problemas com Finlândia e Suécia, sua possível adesão à Otan não cria qualquer ameaça direta para a Rússia”, acrescentou. De acordo com Putin, a resposta de Moscou à ampliação da aliança ocidental vai depender de como ocorrerá a instalação de infraestruturas militares nos dois países escandinavos.
“Vamos ver o que vai acontecer com base nas ameaças que serão criadas para nós. Na verdade, o problema está surgindo do nada”, afirmou o presidente. No entanto, no último sábado (14), o próprio Putin havia dito ao chefe de Estado da Finlândia, Sauli Niinisto, que a entrada do país na Otan seria um “erro”.
Finlândia e Suécia são integrantes da União Europeia, mas historicamente mantiveram uma posição de neutralidade militar entre o Ocidente e a Rússia. No entanto, a invasão à Ucrânia fez os dois países repensarem seu status, especialmente a Finlândia, que tem 1,3 mil quilômetros de fronteira com o território russo.
Os parlamentos sueco e finlandês votarão as candidaturas dos dois países à Otan nesta semana, que devem ser aprovadas com ampla maioria em ambos os casos.
As duas nações escandinavas não devem ter dificuldades para entrar na aliança, apesar das ressalvas da Turquia, que as acusa de dar refúgio a curdos. “A Finlândia e a Suécia precisam parar de dar apoio aos terroristas do PKK [Partido dos Trabalhadores do Curdistão]”, afirmou no domingo (15) o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, após uma reunião da Otan em Berlim.
No entanto, o chanceler italiano, Luigi Di Maio, garantiu nesta segunda-feira que Ancara não vetará a entrada de Helsinque e Estocolmo. “Escutei palavras razoáveis da Turquia nos últimos dias, ela está aberta ao diálogo. Estamos de acordo com portas abertas da Otan para esses dois países”, disse.
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