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Adubação verde com uso de crotalária torna lavouras mais sustentáveis

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A adoção da prática com espécies de adubos verdes, gramíneas e leguminosas, gera a produção de grande quantidade de biomassa, fornece nutrientes e melhora consideravelmente a qualidade do solo. Isso porque fixa nitrogênio (N) e gera biomassa rica nesse nutriente, além de auxiliar no controle de pragas e doenças, principalmente de nematoides. 



Há espécies de adubação verde indicadas para cada período do ano e tipo de cultura. De setembro a março, para hortaliças, deve-se plantar a crotalária-spectabilis para controle de nematoides e milheto para cobertura do solo (mulch) e também controle de doenças. Já de abril e a julho, a semeadura de aveia-preta para doenças e nematoides.



Em relação às frutas, deve-se intercalar o plantio de espécies baixas e não trepadoras como a crotalária-breviflora, a crotalária-spectabilis, o guandu-anão e o feijão-de-porco. De abril a julho, em regiões de pouco déficit hídrico ou com irrigação, a indicação é utilizar aveia-preta, tremoço-branco e nabo-forrageiro. 



Para as hortaliças, os principais benefícios da adubação verde são controle de nematoides e cobertura de solo, que promove o controle de plantas daninhas, a conservação do solo e a quebra do ciclo de doenças. Para as frutas, além desses benefícios, fornece nitrogênio (N) e reduz a incidência de pragas e doenças.



A adubação verde diminui a utilização de adubos e defensivos químicos, promovendo uma agricultura de baixo impacto ambiental e à saúde.

A prática pode também ser utilizada por produtores orgânicos certificados.

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