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IMEA avalia disponibilidade de gado e aponta novo aumento no abate de fêmeas em Mato Grosso

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Um dos motivos que podem estar acarretando a menor disponibilidade de boi gordo no trimestre também está ligado ao volume de fêmeas abatidas, 256 mil em janeiro e 217 mil em fevereiro, que registra o maior volume desde os últimos três anos do período. Se comparado em 2018, no mês passado foram abatidas cerca de 20 mil fêmeas a mais. Em janeiro foram 38 mil a mais se comparado com janeiro do ano passado.

Em 2016, segundo o IMEA – Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária-, foram abatidas 1,87 milhões da fêmas, em 2017 saltou para 2,1 milhões de animais abatidos e, ano passado, 2,38 milhões.

“Comumente, no 1º trimestre a quantidade de descarte de fêmeas é maior em relação aos demais”, analisam os economistas. “Ao juntar as primeiras peças, –maior abate de fêmeas desde 2016 e a antecipação no abate de machos jovens no segundo semestre de 2018 –pode ser que sejam fatores de influência na menor oferta de boi gordo para abate na atualidade. Porém, não para por aí porque na semana que vem serão analisadas as exportações de bovinos em pé”, aponta o instituto, no boletim semanal da pecuária de Mato Grosso.

Na semana passada, com o aumento da oferta de fêmeas para abate, no comparativo semanal, a escala apresentou uma elevação de 0,38 dia, fechando na média de 5,82 dias e um leve aumento na disponibilidade de boi gordo.

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