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Mauro Mendes não fala mais em “ta­xação”, e sim de nova lei do Fethab

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om um dis­curso mais ameno com re­lação à ta­xação do setor do agro­ne­gócio, o go­ver­nador eleito, Mauro Mendes (DEM), afirmou nesta quarta-feira (5) que fará um es­tudo para en­ca­mi­nhar uma nova pro­posta de lei do Fethab, a ser vo­tada pelos de­pu­tados es­ta­duais em ja­neiro de 2019. 

Vamos fazer um es­tudo claro sobre o as­sunto. Eu não chamo de ta­xação do agro­ne­gócio. Vamos en­ca­mi­nhar nova lei do Fethab que vai ajustar al­guns pa­râ­me­tros para se ter ali uma jus­tiça e equi­lí­brio fiscal. E, ao final, per­mitir uma me­lhor ar­re­ca­dação dessa fonte de re­curso”, de­clarou Mauro Mendes. 

A de­cla­ração foi feita logo após reu­nião com os de­pu­tados es­ta­duais nesta manhã, no Poder Le­gis­la­tivo. Mendes mos­trou aos par­la­men­tares a real si­tu­ação fi­nan­ceira do es­tado e que é dever do Go­verno ter um bom diá­logo com o Par­la­mento. “Todos pre­cisam com­pre­ender que Mato Grosso vive uma grande crise. Não po­demos ficar em um jogo de perde-perde. A tri­bu­tação gera no es­tado de Mato Grosso um am­bi­ente hostil ao in­ves­ti­mento pri­vado. Pre­ci­samos re­verter isso, mudar essa ló­gica e essa di­nâ­mica é papel de todos nós”, pontua Mendes. 

ROMBO – Se­gundo Mendes, o re­la­tório apre­sen­tado aos de­pu­tados apontou um dé­ficit do ano de 2018 de R$ 1,8 bi­lhão e para o or­ça­mento de 2019 a pre­visão de R$ 1,5 bi­lhão de dé­ficit de caixa. “E apre­sentei uma prévia de um or­ça­mento real e ver­da­deiro que está em ela­bo­ração, para ser en­ca­mi­nhado na pró­xima se­mana, da lei or­ça­mento de 2019 na ordem de R$ 1,5 bi­lhão. Ou seja, se todas as re­ceitas e des­pesas pro­gra­madas e pre­vistas acon­te­cerem vai faltar R$1,5 bi­lhão”, ex­plica. 

Mauro Mendes disse que esse valor cal­cu­lado não in­clui os restos a pagar de anos an­te­ri­ores. “Aí, são va­lores muito mai­ores, te­ríamos que somar os restos a pagar de 2018 com os dos anos an­te­ri­ores. Existe um rombo bi­li­o­nário no es­tado de Mato Grosso”, ra­ti­fica. 

AL­TER­NA­TIVAS – So­lu­ções têm sido es­tu­dadas pelo go­ver­nador eleito e sua equipe de tran­sição. Mauro in­formou que desde ontem tem re­ce­bido in­for­ma­ções das equipes que foram à campo buscar os “reais” nú­meros do Es­tado e deve nos pró­ximos dias re­ceber ainda mais dados. 

“As re­ceitas cres­ceram também ra­zo­a­vel­mente acima da in­flação, in­clu­sive, nos úl­timos anos. Mas, o que acon­teceu foi uma ele­vação das des­pesas, no­ta­da­mente, a folha de pa­ga­mento, que cresceu con­si­de­ra­vel­mente nos úl­timos anos em Mato Grosso. Só em quatro anos temos um re­gistro de 75% de cres­ci­mento da folha de pa­ga­mento. E, óbvio, que a re­ceita não cresceu isso, em­bora tenha cres­cido mais do que a in­flação”.

Entre as al­ter­na­tivas já anun­ci­adas por Mauro Mendes estão a re­dução de 24 se­cre­ta­rias para 15 e o corte de 3 mil cargos co­mis­si­o­nados. O pró­ximo go­verno es­tuda ainda a di­mi­nuição das em­presas pú­blicas, que hoje to­ta­lizam o nú­mero de 20. “Tra­ba­lhamos com uma média de eco­no­mizar, no mí­nimo, R$ 700 mi­lhões e au­mentar a re­ceita em, no mí­nimo, R$ 700 mi­lhões”, fi­na­liza. 

Di­reto da Re­dação, Sandra Costa e Bruno Bar­reto

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