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Pequim desmente Trump sobre acordo para novas compras de produtos agrícolas

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     As importações de soja da China em junho recuaram 11,5% em relação aos números de maio e somaram 6,51 milhões de toneladas, de acordo com números divulgados pela Administração Geral das Alfândegas nesta sexta-feira (12).
 
     O volume é menor também do que o de junho de 2018, quando os chineses importaram 8,7 milhões de toneladas. 
 
     Nos primeiros seis meses de 2019, as compras de soja da nação asiática somam 38,27 milhões de toneladas, 14,7% menos do que no mesmo intervalo de 2018. 

     De acordo com informações de agências internacionais, a baixa nas compras se deu por conta dos impactos da Peste Suína Africana e também em função da guerra comercial com os Estados Unidos que continua.
 
     Ainda como explicam os especialistas, este ano os compradores estavam com estoques mais regulares, diferente do ano passado, quando se anteciparam nas aquisições da oleaginosa diante do início do conflito comercial com os norte-americanos.
 
     Em maio, quando as relações entre China e Estados Unidos voltaram a ficar ainda mais sérias e distantes, os americanos exportaram apenas 980 mil toneladas de soja ao país asiático de um total adquirido por eles de 7,36 milhões. O Brasil foi o responsável pelo envio de cerca de 6 milhões de toneladas aos chineses. 
 
     Há alguns meses, as empresas estatais da China realizaram algumas compras nos Estados Unidos, como parte da trégua firmada entre Donald Trump e Xi Jinping em uma reunião do G20 no final do ano passado, na Argentina.
 
      Como um sinal de boa vontade, os chineses compraram alguns milhões de toneladas da oleaginosa norte-americana, porém, boa parte ainda não foi embarcada. E, no último mês, o que havia programado para julho foi postergado para agosto. 
 
Ao mesmo tempo, as empresas privadas da nação asiática seguem distantes da soja dos EUA, uma vez que permanece a tarifa dos 25% sobre o produto, tornando-o o menos atrativo, neste momento, para os importadores chineses. E diante disso, a preocupação dos americanos segue aumentando. 

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