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Muita emoção e lágrimas no sepultamente de Dom Bonifácio Piccinini na manhã desta segunda-feira na Catedral Basílica de Cuiabá
Centenas de fiéis lotaram a Catedral Basílica Bom Jesus de Cuiabá na despedida do arcebispo emérito, Dom Bonifácio Piccinini, 91 anos, que teve como lema em vida: “fazer o bem aos pequeninos”.
Emoção tomou conta do espaço e religiosos em lágrimas assistiram a missa celebrada pelo arcebispo de Cuiabá, Dom Milton.
O corpo do religioso foi sepultado na cripta da igreja, onde estão outras 8 personalidades importantes de Mato Grosso.
Dom Bonifácio faleceu na noite de sábado (28) devido à falência múltipla dos órgãos. Nos preparativos para o sepultamento foram realizadas 7 celebrações na catedral durante o domingo(29) e cerca de 2 mil católicos participaram dos atos. Com máscaras, álcool em gel e respeitando o distanciamento social para prevenir o contágio pelo novo coronavírus.
A última missa foi realizada na manhã desta segunda-feira (3), celebrada por Dom Milton. Padres de outras cidades e de fora de Mato Grosso participaram na celebração. O irmão de Dom Bonifácio, padre Severino Piccinini, veio do Rio Grande do Sul para dar adeus ao irmão.
Muito emocionado, ele lembrou do carinho pelo irmão e da felicidade da mãe quando ele se consagrou padre. O religioso destacou o legado que Dom Bonifácio deixa como servo de Deus e também material pelas igrejas que construiu.
“Posso falar do meu irmão com grande carinho que ele tinha pela família. Minha mãe, quando ele era pequeno, o chamava de meu Fácio. Quando se consagrou padre, era padre Fácio. Depois era bispo Fácio. Nem chamava pelo nome. Tinha uma flor em casa que a gente chamada de flor do Fácio”, lembra o padre.
Com a voz embargada e lágrimas dos olhos padre Severino relata que o irmão deixa um grande legado para a humanidade e para o sacerdócio de modo geral.
“Ele foi um homem muito fiel. Eram 3 coisas especialmente: a reza diária, a reza da eucaristia, reza dos salmos que temos que rezar todos os dias. Ele deixa essa lembrança para o povo de Deus. Essa é o principal legado, além do legado material.
Ele foi um grande empreendedor, um grande construtor de igrejas. Um grande evangelizador”, declarou o padre.
Dom Bonifácio foi internado no começo da semana por conta de oscilação na pressão. O irmão contou que o religioso não tinha comentado sobre problemas de saúde. Como mora a mais de 1200 km de distância, o contato era por telefone e em visitas anuais.
“Ele não dizia tudo o que estava sofrendo. Da última vez que nos vimos, ele não demonstrou doença. A morte foi inesperada para mim”, explicou o padre.
Logo após a missa, foi realizado ritual para fechamento do caixão, carregado por vários religiosos. Na porta da catedral, a banda da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros tocou canções religiosas, entre elas “Noites Traiçoeiras” e “Segura na Mão de Deus”. Fiéis que estavam reunidos na rua e na calçada da igreja cantavam as canções acompanhando a melodia tocada.
O ato na frente da igreja durou cerca de 20 minutos e, dali, o caixão seguiu para a cripta, no subsolo do templo religioso, onde o corpo de Dom Bonifácio descansa.
Dom Milton comentou que nas últimas conversas com Dom Bonifácio, o colega de sacerdócio disse que “sentia que estava morrendo”.
Para o religioso, a morte não é motivo de tristeza, pois agora Piccinini segue outro caminho, numa trajetória mais próxima de Deus.
“Dom Bonifácio deixa um grande legado. Em algumas culturas a morte é motivo de festa. Agora ele segue um caminho diferente do nosso, mais próximo do divino”, comentou.
O pároco de Cuiabá, padre Deusdete Monge, ressalta que Dom Bonifácio merece todo reconhecimento pelo que fez pela igreja nos 40 anos de vida religiosa.
“Merece toda nossa reverência, nossa gratidão por tudo que é, foi e agora está no céu. Sua alma foi para o céu, mas sua história ficara eternamente conosco”, destaca.
O padre afirma que Dom Bonifácio tinha 3 características principais: o espirito de paternidade com o clero, a sinceridade de coração e a humanidade no trato com as pessoas.
Otavio Ventureli(da redação com assessoria)

Momento Destaque
Polícia tenta localizar e prender bandidos de facção criminosa que sequestraram, amarraram, torturaram e mataram no “salve” jovem de 20 anos
Um jovem de 20 anos foi sequestrado, torturado, colocado de joelho e executado com vários tiros.
Um amigo dele, que tem 21 anos e também foi alvo dos bandidos, conseguiu se salvar ao se jogar em um rio e ser levado pela correnteza.
Os crimes, segundo a Polícia Militar, aconteceram no início da noite desa quinta-feira (21), no Distrito de Boa Esperança do Norte, na zona rural da cidade de Sorriso, em Mato Grosso.
A Polícia Civil fez a liberação do corpo do jovem, que foi morto como muitos tiros. Também investiga se a vítima e o amigo dele são integrantes de uma facção criminosa.
O rapaz que escapou da execução contou à PM que, na noite de quarta-feira (20), saiu com seu amigo para encontrar uma mulher. Ao chegarem em um local com pouca iluminação, foram abordados por três homens: foram imobilizados, amordaçados e levados até uma casa desconhecida.
No local, segundo ele, ss dois foram torturados com chutes, socos e ameaçados. s criminosos passavam a faca em seus dedos e em suas orelhas falando que iriam arranco-las.
A suspeita é de que os dois rapazes seriam integrantes de uma organização criminosa rival. A agressão continuou com chutes nas costelas e nos rostos.
No dia seguinte (horário não revelado), os dois jovens foram levados, com os olhos vendados e amordaçados, para um lugar conhecido como Salto Magessi.
Antes de levar muitos tiros, o jovem executado foi levado aos empurrões até uma pedra, colocado de joelhos e, em seguida, começou a levar tiros na cabeça.
O jovem que escapou da morte contou ainda a PM e à Polícia Civil que viu, por baixo da venda que estava em seus olhos, quando um matador segurou seu amigo e o outro disparou, jogando-o nas águas do rio em seguida.
Logo em seguida, os criminosos pegaram o outro jovem e levaram no mesmo lugar onde executaram o primeiro.
Porém, ao chegar perto da margem do rio ele se jogou na água e foi levado pela correnteza.
Otavio Ventureli(da redação com DC)
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