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Para conter “poder paralelo” de traficantes em Mato Grosso Deputado propõe construção de presídio de segurança extrema

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A morte do traficante Edson Gonçalves de Jesus, 46 anos, o popular “Disson”, na tarde de sexta-feira (23), no bairro Pedregal, expôs a existência de um poder paralelo em Mato Grosso, em que  chefes de facções criminosas ditam de dentro da cadeia a lei das ruas, determinando quem vai morrer ou não.

Disson foi executado com pelo menos cinco tiros de pistola calibre 380 enquanto dirigia pelas rua do bairro onde residia. Ele morreu, conforme investigações, por ordem do líder do Comando Vermelho, Sandro Louco.

Sandro atualmente cumpre pena na Penitenciária Central do Estado (PCE), mas mesmo detido ele dá ordens que são cumpridas do lado de fora da cela. Segundo as informações preliminares, Disson pagou com a vida por ter descumprindo “ordem do comando”. Sandro não teria gostado de algumas atitudes do traficante, que não era ligado a nenhuma facção.

A Secretaria de Segurança Pública vem tentando fechar o cerco para esse tipo de atividade busca deixar isolados os que estão dentro do sistema penitenciário. Tanto é que as tomadas foram retiradas de dentro das celas, para evitar que celulares que entrem na cadeia sejam recarregados.

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Proposta de Lei

Na Assembleia Legislativa existe uma indicação parlamentar para que o governador Mauro Mendes (DEM) construa uma unidade de segurança extrema, onde líderes de facção ficariam isolados, sem acesso a outros reeducandos ou aparelhos telefônicos.

Na justificativa do deputado João Batista (Pros), que é policial penal de carreira e já conviveu com os detentos em diversas unidades prisionais do estado, é necessário que essa unidade prisional de segurança extrema seja feita nos moldes do Regime Disciplinar Diferenciado – RDD, contudo adotando estrutura de contenção, abrigando e separando dos demais reeducandos, todo esse contingente de lideranças de facções, desarmando seu braço armado.

Morte de Disson

Edson Gonçalves de Jesus, conhecido como ‘Disson’, de 46 anos, foi executado a tiros, no bairro Pedregal, em Cuiabá. Edson estava em um veículo Pajero quando foi atingido pelos tiros.

Logo depois, ele colidiu com um Renault estacionado na calçada. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Ele levou cinco tiros no rosto e na cabeça. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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O motivo

Na noite de quinta-feira (22), Edson teria batido no carro do filho de um pastor evangélico, muito estimado pelos moradores do bairro Pedregal. Após isso, o criminoso teria iniciado uma discussão e quebrado uma garrafa de Whisky na cabeça do dono do veículo.

O pastor tentou intervir, mas foi ameaçado pelo traficante. Preocupado com a situação, o líder religioso comentou sobre o ocorrido com uma amiga, que entrou em contato com outros dois homens do Comando Vermelho, conhecidos por manter a ‘disciplina’ na facção.

A situação foi repassada a outros membros do Comando Vermelho, chegando aos ouvidos de Sandro Louco, que atualmente cumpre pena na Penitenciária Central do Estado. Sendo o principal líder da facção, Sandro teria ordenado a morte de Disson.

Os executores teriam então dado início às buscas pelo traficante, localizando-o no início da tarde de sexta-feira (23). O traficante, que não integrava o Comando Vermelho, foi morto a tiros.

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