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Pecuarista desafia preconceitos e se consolida como referência no mercado da carne em MT

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Quarta geração de uma família de pecuaristas, a administradora rural Ida Beatriz Machado enfrentou muitos desafios para se tornar referência no setor por ser mulher. Ela aliou a formação acadêmica e atividade com inovação e tecnologia para conseguir trazer um produto de qualidade, desafiando preconceitos para consolidar seu nome no setor.

 

“Desafios sempre têm, precisamos apresentar resultados, ter consistência e conhecimento da atividade que estamos desenvolvendo e comportamento proativo com foco na performance final do produto, o que, de certa forma, quebra um pouco as barreiras”, avalia a pecuarista.

 

As atividades na fazenda em Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá) começaram com o bisavô de Ida Beatriz, que veio da Alemanha em 1901 e depois passou a produzir em Mato Grosso. Ela carrega o legado da família e um dos fatores que mais gosta em seu trabalho é “contribuir para uma melhoria contínua da pecuária”.

 

Como mulher, ela afirma que precisou sempre se esforçar mais para ser reconhecida, o que, com o tempo, acabou se realizando. “Sempre tem um esforço a mais, o que é um traço do mercado nos mais distintos segmentos. Aos poucos, os espaços estão sendo conquistados e a presença da mulher tem trazido grandes benefícios para o sistema em geral”.

 

Parte de uma cadeia produtiva, que vai do produtor à mesa das famílias, Ida Beatriz faz parte da nova geração de pecuaristas, que se preocupa com sustentabilidade e está sempre em busca de novas tecnologias para melhorar a qualidade da proteína vendida.

 

“O nosso produto é altamente competitivo no quesito qualidade. Tudo isso passa pela aquisição de sêmen de qualidade, seleção de fêmeas para matrizes, inseminação artificial, controle sanitário, além de nutrição e água de qualidade. Sempre observamos a demanda do mercado para atender da melhor forma o nosso cliente final”, explica a administradora rural.

 

Apesar das dificuldades enfrentadas no trabalho diário, Ida Beatriz acredita estar fazendo um bom trabalho. “Trabalhar diretamente no campo é desafiador. Temos a dependência de diversos fatores como o clima, relevo, estrutura, tecnologia e práticas que contribuem para uma melhoria contínua da pecuária. E o que mais queremos é que o consumidor final conheça os benefícios dessa produção para a economia brasileira, que impacta diretamente no equilíbrio social”.

 

*WMC*

Os desafios dos integrantes da cadeia produtiva das proteínas serão um dos temas debatidos no World Meat Congress (Congresso Mundial da Carne, em inglês), evento que será realizado pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) e virá pela primeira vez ao Brasil, em outubro, com sede em Cuiabá.

 

O congresso reunirá líderes e profissionais da indústria da carne de todo o mundo para debater tendências, inovações, regulamentações e questões ambientais do setor. Entre os objetivos do WMC está o fortalecimento da cadeia produtiva, assim como a melhoria da qualidade e segurança dos produtos.

 

 

 

 

Por: Assessoria

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