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Polícia Civil deflagra na manhã desta quinta em Mato Grosso Operação One com 24 mandados de prisão contra integrantes de facções criminosas

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A Polícia Civil está nas ruas de Mato Grosso, nesta quinta(04) cumprindo 24 mandados judiciais contra uma organização criminosa atuante na região Leste. Mandados de prisões estão sendo cumpridos dentro das cadeias em Água Boa, Barra do Garças e Cuiabá.

De acordo com as informações da assessoria de imprensa do órgão, a Operação Number One foi deflagrada pela Delegacia Regional de Água Boa, mas é fruto da primeira investigação instaurada pela da Delegacia de Canarana,, por isso o nome ‘one’, que significa um.

Dos 24 mandados, 16 são de prisão e 8 de busca e apreensão. A polícia não citou quantos, mas grande parte das prisões estão sendo cumpridas dentro das cadeias de Água Boa, Barra do Garças e Cuiabá.

Os investigados estão envolvidos em crimes como tráfico de drogas, roubo, extorsão, além de crimes envolvendo membros das Forças de Segurança.

Delegado Regional de Água Boa, Valmon Pereira da Silva, ressaltou que o objetivo principal da ação é acabar com a ramificação da quadrilha e a permanência da facção na região, bem como responsabilizar os criminosos pelos atos de violência praticados.

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“Além disso, apreender armas, munições, e produtos de furto. O objetivo também é devolver tranquilidade à sociedade já que os integrantes do grupo têm agido de forma para intimidar e marcar território”, explicou.

Atuação da organização

Delegado Deuel Santana, de Canarana, contou que a investigação começou em 2019, quando a equipe começou a reunir provas para identificar a rede criminosa que estava atuando dentro e fora das unidades prisionais do estado ordenando e participando da execução dos planos.

“Apesar dos esforços empreendidos pelo aparelho estatal, celulares continuam chegando aos reeducandos que usam a tecnologia em favor do crime. Mesmo presos, eles dão ordens aos comparsas que estão do lado de fora na função designadas pelos líderes”, lembrou.

Esses ‘lídere temporários’ agem de forma violenta contra quem se opõem ao grupo criminoso, sendo um fator característico contatado durante a investigação, ressaltou Santana.

A organização é composta por uma ‘escala piramidal’, com funções específicas e mostra como os criminosos pretendem monopolizar o comércio do tráfico de drogas no Estado. O processo de investigação conta com testemunhas, vídeos de crimes e diálogos.

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Além disso, há ainda o processo de ‘batismo’ de menores no mundo do crime, justamente para crescer o tamanho da facção. Declaravam-se ainda um ‘poder paralelo’ para proteger comerciantes, mas cobravam uma taxa extra para isso – o que foi confirmado por um empresário que denunciou o caso.

 

 

Otavio Ventureli(da redação com assessoria PC)

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