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Tarado: Sargento da PM MT denuncia subtenente de tê-la supostamente estuprada durante expediente em UPA e narra crime em detalhes

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Uma 3º sargento da Polícia Militar acusa um subtenente da corporação de ter a estuprado enquanto eles trabalhavam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Verdão, em Cuiabá.

Segundo a suposta vítima, o agente teria utilizado de sua função para cometer os abusos sexuais. Por outro lado, o homem alega que a mulher o persegue e o chamou diversas vezes, por meio de WhatsApp, para manterem relações sexuais. Por se tratar de crime sexual, os nomes dos envolvidos não serão divulgados.

A sargento publicou um vídeo na sua conta no Facebook relatando que foi estuprada pelo subtenente no dia 5 de junho deste ano, enquanto eles trabalhavam.

A mulher explicou que em um primeiro momento, os atos sexuais iniciaram na viatura da Polícia Militar. A sargento afirma que o subtenente a obrigou a pegar no pênis dele quando estavam a sós no carro policial.

“Quando aconteceu estava no auge da pandemia do coronavírus, eu quase não bebia água devido estar de máscara. Por estar trabalhando e com sede eu perguntei: ‘sub, o senhor pode comprar água pra mim?’ Aí, ele disse: ‘sim, eu vou te levar (para pegar água no 10º Batalhão). Depois de eu beber água, eu entrei na viatura. Ele pegou a minha mão e colocou no p… dele. Ele estava excitado, com o pênis duro. Eu não estimulei ele e nem nada”, disse a sargento.

“Eu falei pra ele: ‘sub, nós estamos de serviço. O senhor não pode fazer esse tipo de coisa. Nós estamos de serviço. Me respeita, por favor. Não há a mínima possibilidade de acontecer qualquer coisa’”, repreendeu a suposta vítima.

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A policial contou que relevou a ação do subtenente, mas  o militar voltou a importuná-la. Porém, desta vez, ele a segurou e a estuprou. Na gravação, a sargento destaca que em nenhum momento teve a intenção de manter relações sexuais com o homem.

“Após o fato da viatura, fui em direção ao saguão (da UPA) e ele chegou depois. Aí, ele falou: ‘a gente tem que fazer uma ronda interna aqui na UPA quero ver como está a situação’. Eu disse pra ele que já tinha feito a ronda, tirado foto, mas ele insistiu que a ronda teria que ser feita. Aí, eu fui fazer a ronda com ele”.

“Quando chegou na terceira porta da vistoria da UPA, ele me empurrou para uma salinha escura. Lá, ele me agarrou, arrancou a minha máscara, me beijou à força. Um beijo bem prolongado. Ele conseguiu tirar as minhas calças, conseguiu praticar a conjunção carnal, pênis-vagina. Aí, ele empurrou a minha cabeça para fazer sexo oral nele. Eu disse para ele que eu estava com nojo, com ânsia de vômito. Que eu não tinha condições. Aí, ele levantou minha cabeça, me virou e praticou conjunção carnal de novo”, relatou.

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Por fim, a sargento ressaltou que o subtenente só parou com os ataques depois que ela disse que poderia manter relações com ele em outro local.

“Eu disse que não tinha condições, que não dava para fazer. Aí, eu disse: ‘se o senhor quiser fazer alguma coisa, vamos fazer em outro lugar. Aqui é o nosso local de trabalho’. Eu acho que ele sentiu uma esperança e parou de praticar o ato. Mas, ele continuou se masturbando até gozar nas mãos dele. Foi isso que ele fez. Aí, ele mandou eu me vestir, colocar a minha máscara como se nada tivesse acontecido”, denunciou a mulher.

Outro lado

Depois de ficar sabendo da denúncia, o subtenente registrou um boletim de ocorrência, no dia 16 de novembro, afirmando que a sargento o perseguia. Além disso, o homem pontuou que a sargento mandava mensagens e imagens de teor sexual para ele.

Na queixa, o subtenente relata que a mulher vinha procurando contato pessoal com ele, inclusive no local de trabalho. O militar ainda contou que no dia 15 novembro a mulher o procurou em sua casa, vindo inclusive a manter contato com sua mãe.

Corregedoria acionada

A denúncia da sargento foi repassada à Corregedoria Geral da Polícia Militar para investigações. Um inquérito policial militar (IPM) foi aberto para apurações.

 

 

Otavio Ventureli(da redação com hntnoticias))

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