Momento Economia
Índice que mede produção industrial teve queda de 46,5 pontos em abril
A produção industrial apresentou queda em abril de 2022 na comparação com março, informou hoje (16) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo boletim divulgado pela entidade, o índice que mede a evolução da produção ficou em 46,5 pontos, ficando abaixo dos 50 pontos, linha divisória entre queda e crescimento da produção na comparação com o mês anterior, quando fechou em 54,5 pontos.
As informações fazem parte do boletim Sondagem Industrial, que também traz informações a respeito da evolução da produção, do número de empregos, dos estoques, entre outros indicadores. Para a realização da pesquisa foram entrevistadas 1.839 empresas, sendo 740 de pequeno porte, 641 de médio porte e 458 de grande porte, no período de 2 a 10 de maio.
Os índices avaliados pela CNI apresentam variação de 0 a 10. Valores acima de 50 indicam aumento do emprego da produção, estoque acima do planejado ou utilização da capacidade instalada acima do usual. Valores abaixo de 50, indicam que o nível de atividade está abaixo do usual.
A CNI disse que o comportamento para o mês já era esperado e que o resultado está dentro do padrão histórico para meses de abril, desconsiderando abril de 2020, quando a produção foi profundamente afetada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).
O boletim mostra que o emprego industrial também sofreu um recuo em abril na comparação com março. O índice de evolução do número de empregados ficou em 49,5 pontos, pouco abaixo da linha divisória. Em março de 2022, o índice ficou exatamente na linha divisória, em 50 pontos.
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) das indústrias fechou em 69% em abril, na comparação com março. Segundo a entidade, o percentual é um ponto superior à média histórica registrada para o mês, medida desde 2011.
De acordo com a CNI, apesar de a UCI estar um ponto mais alta, o aumento não se traduziu na alta da produção industrial, em razão da baixa produtividade da indústria.
Um dos fatores é a desorganização das cadeias globais de valor, em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), que foi acentuada pela guerra entre a Rússia e Ucrânia. Este fato tem ocasionado incertezas em relação a aquisição de matérias-primas, com atrasos nas entregas e elevação dos custos.
“Ao permanecer próximo dos 50 pontos, o índice mostra que os estoques seguem relativamente ajustados. Não obstante, o resultado revela frustração dos empresários,
pois o nível de estoques se afastou do planejado”, disse a CNI.
O índice de utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual registrou 43,3 pontos em abril, uma queda de 2,4 pontos em relação ao mês anterior. Esse resultado
indica que o índice permanece menor que o usual para o mês.
Edição: Valéria Aguiar

Momento Economia
Pedro Guimarães: Caixa admite ter recebido denúncias de assédio sexual

Horas depois de Pedro Guimarães deixar o comando da Caixa Econômica Federal , o banco admitiu pela primeira vez que recebeu “relato” de assédio sexual dentro da instituição pelo canal de denúncias. Segundo a nota divulgada na noite desta quarta-feira, há uma investigação sigilosa em andamento na Corregedoria.
No início da noite, o governo federal confirmou a demissão de Pedro Guimarães por acusações de assédio sexual por funcionárias do banco estatal. Ao mesmo tempo, confirmou o nome de Daniella Marques, atual secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, como substituta de Guimarães. A troca foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.
A Caixa destacou que a investigação interna está em andamento desde maio de 2022 e que entrou em contato com “o/a denunciante”. Disse ainda que realizou diligências internas. Ainda nesta quarta-feira, o Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal notificou a Caixa para que entregue a relação de denúncias feitas contra o ex-presidente da estatal.
Como mostrou a colunista do GLOBO, Bela Megale, Pedro Guimarães se encontrou com o Bolsonaro durante a tarde. Na reunião, ele oficializou o pedido de demissão da presidência da Caixa Econômica Federal.
Em carta entregue ao presidente e dirigida aos brasileiros e aos colaboradores do banco, Guimarães afirma que não teve tempo para se defender é que é alvo de uma “situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade”. No Diário Oficial, a exoneração consta como “a pedido”.
Os relatos contra Guimarães caíram como uma bomba no núcleo político da campanha de reeleição de Bolsonaro. Uma reportagem sobre o tema, acompanhada por vídeos com depoimentos de cinco vítimas de Guimarães, foi publicada na terça-feira pelo site “Metrópoles”.
As funcionárias, cujas identidades foram preservadas, relataram comportamentos inapropriados, como convites, frases constrangedoras e toques em partes do corpo delas.
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Fonte: IG ECONOMIA
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