Estudantes, professores e funcionários de universidades públicas e privadas devem cruzar os braços na tarde desta quarta-feira (15) em protesto ao contingenciamento de verbas anunciados pelo Ministério da Educação que afeta da educação básica a pesquisas de pós-graduação.
A manifestação foi convocada pela UNE (União Nacional dos Estudantes) em resposta ao corte de orçamento das universidades e institutos federais de todo o país. Estão previstos atos em 13 capitais e em diversas cidades. Em São Paulo, a concentração será na avenida Paulista, em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo) a partir das 15h.
Por meio de uma carta, os reitores da USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade de Campinas) e Unesp (Universidade Estadual Paulista) criticam os cortes repentinos das bolsas para pesquisa e convocam a comunidade acadêmica a "debater problemas da educação e ciência" nesta quarta-feira.
Na carta, os reitores informam que “cerca de 95% da produção científica brasileira é feita em universidades públicas e por institutos de pesquisa, federais ou estaduais. Estas pesquisas produzem inovação e formam quadros de profissionais capazes de inovar e de desenvolver o País.”
Colégios de elite de São Paulo também vão aderir às manifestações. Equipe, Gracinha Waldorf Micael, Recreio e Politeia comunicaram os pais sobre a adesão ao protesto. Estudantes do Oswald de Andrade e do Santa Cruz também apoiam o movimento.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) também convoca professores à paralisação.