Pesquisar
Close this search box.

Diretor geral da PJC afirma que “trabalhar em MT é surreal e que policial deve ser bem remunerado”

publicidade

 

      No cargo de diretor-geral da Polícia Civil desde o início do ano, o delegado Mário Dermeval Aravechia de Resende(foto) garante que, apesar das dificuldades crescentes em razão do baixo efetivo, a corporação tem conseguido dar resposta nas investigações que conduz.
  
     Na posto de delegado desde 2003, ele afirma ainda que a Polícia Civil tem que se reinventar ano a ano para dar conta da evolução tecnológica empregada com cada vez maior frequência por criminosos.
 
    Mário Resende – que atuou dez anos no interior do Estado – também diz que os policiais são merecedores dos salários que recebem – entre os maiores do Brasil – em razão da complexidade que é trabalhar no Estado.
 
     Para ele, a atividade policial em Mato Grosso é algo "surreal", em razão das dimensões do Estado o do baixo efetivo. Atualmente, o vencimento inicial de um delegado é de cerca de R$ 19 mil, podendo chegar próximo dos R$ 30 mil em fim de carreira.
 
     Na entrevista, Mário Resende também critica a Reforma da Previdência no que diz respeito aos policiais. "O que a gente quer deixar claro é que a Polícia Civil tem uma função de risco, desgastante, e merece ser considerada tal qual as demais polícias, seja ela qual for: militar, civil, federal ou rodoviária", disse.

     O Delegado,  também apresentou números críticos sobre o efetivo policial no Estado, que já está baixo e tende a se agravar com a aposentadoria prevista de dezenas de colegas, além da ausência de perspectivas para concurso público. "A falta de efetivo tem nos obrigado a tomar atitudes bem severas".

COMENTE ABAIXO:

Deixe um comentário

Deixe um comentário

Compartilhe essa Notícia

publicidade

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Botão WhatsApp - Canal TI