O preso é apontado como um dos autores da morte do mototaxista Reinaldo Ribeiro de Barros, de 38 anos, e do vendedor Rubens Eloi da Silva, 53 anos, que foram decapitados a mando de uma facção criminosa, em março de 2018.
As vítimas tiveram as imagens divulgadas em redes sociais e foram reconhecidas pelas famílias. Os corpos deles foram localizados na região do Brasil 21, em Cuiabá.
Wellington está no Pronto Socorro Municipal. Ele foi levado ao hospital após se envolver em ocorrência de troca de tiros com policiais militares.
O inquérito da morte dos dois homens já foi concluído com os autores identificados. No entanto, dois dos autores foram mortos por envolvimento em outros fatos, restando Wellington, que estava foragido.
Um quarto envolvido, que era adolescente na época, já encontra-se internado cumprindo medida socioeducativa.
O caso
Em fevereiro de 2018, Reinaldo e Rubens foram executados a mando de uma facção criminosa, tendo como motivação a morte da grávida, Viviane da Silva Ângela, de 18 anos, cuja autoria foi atribuída a Reinaldo e Rubens.
Os restos mortais foram localizados por um trabalhador contratado para roçar o terreno e fazer a limpeza da área rural.
Na ocasião, um vídeo foi gravado mostrando as vítimas sendo decapitadas ainda com vida.
Viviane foi encontrada morta no dia 18 de fevereiro, na Ponte de Ferro, na Capital.
Reinaldo, que é mototaxista, foi chamado para atender a jovem e disse que a pegou no Bairro Jardim Vitória, em Cuiabá, e a levou para a estrada da Ponte de Ferro, em um bar.
Ele chegou a prestar depoimento na DHPP e disse que prestava serviço de mototáxi para a vítima.
A testemunha relatou, ainda, que a jovem foi agredida por um homem quando desceu da motocicleta.
O resultado do exame de necropsia da jovem apontou que a causa da morte dela foi traumatismo craniano causado por golpes sofridos na face e no crânio.