Momento Saúde
Brasil tem 3ª maior alta de mortes por Covid-19 entre países mais letais

O Brasil registrou a terceira maior expansão no número de novas mortes entre os cinco países com mais óbitos por covid-19 após o período de festas de final de ano, no primeiro levantamento completo publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A alta, de 23%, entre 3 e 10 de janeiro, é também superior à média mundial (11%), na comparação com a semana imediatamente anterior.
Considerando os cinco países com mais mortes nesse período, o salto no número de novos óbitos por coronavírus no Brasil é apenas inferior ao do Reino Unido (51%) e Alemanha (35%).
Os países que mais registraram mortos entre 3 e 10 de janeiro foram, nessa ordem: Estados Unidos (20.633 mortes, alta de 20%), Reino Unido (6.290, alta de 51%), Alemanha (6.071, alta de 35%), Brasil (6.049, alta de 23%) e México (5.562, alta de 19%).
Globalmente, foram 85.436 novas mortes no período analisado.
O Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de mortos por covid-19 (201.460), atrás apenas dos Estados Unidos (365.886).
Em relação ao número de casos confirmados nessas mesmas datas, o Brasil também teve uma expansão superior à média global.
Foram 313.130 novas infecções no país entre 3 e 10 de janeiro, alta de 24%. No mundo, o total foi de 4.953.758, alta de 20%.
Considerando os cinco países com mais novos casos confirmados nesse período, o salto do Brasil foi o segundo maior, atrás apenas da dos Estados Unidos (35%).
Os países que mais registraram novos casos de coronavírus entre 3 e 10 de janeiro foram, nessa ordem: Estados Unidos (1.786.773, alta de 35%), Reino Unido (417.620 casos, alta de 22%), Brasil (313.130 casos, alta 24%), Rússia (165.165, alta de 12%) e Alemanha (142.861, alta de 15%).
Nesse período, segundo a OMS, o continente americano respondeu por 51% dos novos casos e 45% das novas mortes globalmente.
Todas as regiões, exceto o Sudeste Asiático, registraram um aumento no número de novos casos, com o Pacífico Ocidental, a África e as Américas com crescimento superior a 30%.
Já a Europa teve uma expansão menor (10%), mas ainda representa mais de um terço das novas infecções no mundo, acrescentou a OMS.
O Brasil é o terceiro país do mundo com o maior número de casos confirmados (8.013.708), atrás apenas dos Estados Unidos (21.761.186) e Índia (10.450.284).

Novas mutações
No levantamento, a OMS fala também sobre as mutações do coronavírus e destaca que foi notificada pelo Japão sobre uma nova variante do vírus detectada em quatro viajantes vindos do Brasil.
“Pesquisadores no Brasil também relataram o surgimento de uma variante semelhante também com uma mutação E484K, que provavelmente evoluiu independentemente da variante detectada entre os viajantes que chegaram ao Japão. A extensão e a importância para a saúde pública dessas novas variantes requerem mais investigação”.
“É bem sabido que os vírus mudam constantemente por meio de mutações e, portanto, o surgimento de novas variantes é uma ocorrência esperada. Muitas mutações não têm impacto sobre o vírus em si, enquanto algumas podem ser prejudiciais ao vírus e poucas podem resultar em uma vantagem para o vírus”.
“Essas variantes que geram preocupação identificadas em diferentes países destacam a importância de aumentar a capacidade de diagnóstico e sequenciamento sistemático do SARS-CoV-2 onde a capacidade permitir, bem como o compartilhamento oportuno de dados de sequência internacionalmente”, diz a OMS.
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Momento Saúde
Fiocruz prevê produção de 1 milhão de vacinas por dia até final do mês
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) espera produzir um milhão de doses da vacina contra a covid-19 por dia até o final de março. A estimativa foi divulgada nesta segunda-feira (8), durante a visita técnica do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, quando foi anunciado o início da produção em larga escala.
Durante o encontro, representantes da Fiocruz previram a entrega de 3,8 milhões de doses para o mês de março. A produção dos lotes de pré-validação e validação foram finalizadas no último domingo (7), com testes de consistência e estabilidade dentro dos parâmetros desejados. Esses lotes poderão ser incorporados ao Programa Nacional de Imunização (PNI), mediante aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com o início da operação dessa primeira linha nesta segunda-feira, a Fiocruz iniciará o escalonamento gradual da produção.
“A primeira linha em funcionamento hoje está produzindo cerca de 300 mil doses por dia. Ainda esta semana, caso a produção ocorra dentro do previsto, uma segunda linha de produção deverá entrar em operação para aumentar a capacidade produtiva. A expectativa é chegar, até o final de março, com as duas linhas em funcionamento, com uma produção de cerca de um milhão de doses por dia”, informou a Fiocruz em nota publicada em sua página na internet..
Assista na TV Brasil:
Anvisa
Nesta segunda-feira também foram enviados à Anvisa os documentos restantes para a obtenção do registro definitivo da vacina. A expectativa é de que o registro possa ser concedido ainda esta semana.
“A Fiocruz se mantém ativa na busca por alternativas para o fornecimento de vacinas ao PNI. Até o momento, já foram fornecidas quatro milhões de doses produzidas pelo Instituto Serum e preparadas para distribuição pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), das 12 milhões de doses já acordadas com a AstraZeneca. Além disso, a Fiocruz irá também apoiar tecnicamente o recebimento das vacinas da iniciativa do Covax Facility, o que poderá representar cerca de 2,9 milhões de doses de vacinas prontas ainda em março”, informou a Fiocruz.
Segundo a fundação, cada lote de vacinas precisa passar por testes de controle de qualidade, que verificam a estabilidade e a esterilidade. Esses testes levam de 15 a 20 dias. Desta forma, as vacinas que serão produzidas esta semana serão liberadas em até 20 dias, a depender da conclusão dos testes.
Até 31 de março, só poderão ser consideradas aptas para entrega ao PNI a produção realizada, no mínimo, 15 dias antes. As demais doses produzidas em março só serão entregues no mês seguinte. Em abril, já vai haver um fluxo contínuo de produção e entregas semanais das doses produzidas duas semanas antes.
Edição: Aline Leal
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