Carros e Motos
Goodyear desenvolve pneus sem ar para equipar robôs autônomos

A Starship Technologies, empresa da Goodyear, lança uma rede de mais de mil robôs autônomos dedicados ao transporte e entrega de encomendas. Diante disso, a Goodyear Tire & Rubber anuncia o desenvolvimento e os testes de um pneu sem ar personalizado para dar suporte aos robôs de entrega autônomos da Starship.
Os primeiros dados dos testes de pneus de veículos mostraram resultados positivos em relação ao desgaste, frenagem e amortecimento de vibrações. “Estamos empolgados em estender nossa arquitetura exclusiva de pneus sem ar para novas formas de mobilidade”, afirmou Michael Rachita, diretor sênior do programa de pneus airless da Goodyear .
“O pequeno espaço de entrega apresenta um conjunto diferente de necessidades no que diz respeito ao pneu, e nossa tecnologia NPT é ideal para atender a essas necessidades, além de proporcionar uma experiência duradoura e livre de manutenção”, complementa.
Conforme Siim Viilup, gerente de engenharia mecânica da Starship Technologies, os robôs de entrega fazem milhares de entregas todos os dias em todos os tipos de condições climáticas e de terreno.
“Para garantir que acompanhemos a crescente demanda por nossos serviços, solicitamos pneus que sejam seguros e mantenham os robôs em movimento 24 horas por dia ao redor do mundo. É ótimo ver esses novos pneus oferecendo confiabilidade e economia de custos à medida que nosso negócio cresce”, reforça Viilup.

Carros e Motos
Testamos a gama de eletrificados da Toyota. E até carro a hidrogênio

A Toyota reuniu modelos para representar todos os níveis de eletrificação que a marca oferece em diferentes países. O único que encontramos no Brasil são os Corolla e Corolla Cross, que são híbridos flex.
Entretanto, pudemos testar também o Prius (que é híbrido plug-in, mas apenas gasolina), o Lexus UX 300e (elétrico, da marca de luxo do grupo Toyota) e o Toyota Mirai , que é um carro elétrico com células de hidrogênio .
A intenção da Toyota é abordar a eletrificação em seus mais diversos níveis, com o entendimento de que cada uma delas tem o seu propósito, dentro das metas globais de sustentabilidade.
Além disso, ressaltam a necessidade de que as emissões de poluentes sejam analisadas não apenas no âmbito do veículo, mas também do restante de toda a cadeia.
Para a fabricante, o etanol — que o Brasil dispõe de forma abundante — é uma fonte energética que oferece muita vantagem competitiva.
Isso porque, além de emitir muito menos partículas de carbono do que a gasolina, um montante considerável de gás carbônico é absorvido pela cana-de-açúcar, enquanto é cultivada. O resultado dessa tese são as versões híbridas do Corolla (SUV e sedã).
O Prius híbrido plug-in não pode rodar com etanol, mas oferece uma vantagem em cima dos Corolla, que é a possibilidade de recarga na tomada de energia. Assim, consegue otimizar ainda mais a autonomia máxima, tanto em modo híbrido, quanto em modo apenas elétrico.
Quanto a este, em nossos testes — no circuito fechado dentro da fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) — passamos dos 130 km/h com o Prius, com o motor a combustão desligado.
O próximo passo foi conhecer o SUV compacto elétrico da Lexus . O carro faria muito sentido no Brasil, quando levamos em conta a quantidade de lançamentos que já não trazem mais o motor convencional. Ainda mais quando nos limitamos a analisar o segmento premium.
Tentamos apurar com a Toyota sobre a possibilidade de vinda ao Brasil, só que preferiram não abrir os planos futuros.
O Lexus UX 300e é o mesmo UX 250h , tanto em plataforma, quanto em equipamentos, acabamento e, enfim, todos os outros aspectos. A diferença está no maior tamanho das baterias e do seu motor elétrico, para que entregue até mais desempenho do que a variante híbrida.
Outro aspecto interessante, ausente em muitos veículos elétricos , é a possibilidade de ligar ou desligar o som artificial que acompanha as acelerações e desacelerações.
Preferimos desligar para, assim, observar os verdadeiros sons dos carros elétricos . Além de um zunido bem baixo (do motor elétrico), o som do vento e da rolagem dos pneus são o que dominam.

Por fim, testamos um dos únicos dois carros movidos a hidrogênio que são vendidos no mundo: o Toyota Mirai .
O carro é um sedã de porte grande, abastecido com moléculas de hidrogênio, e as quebra para extrair energia elétrica . Na prática, depois de ocorrer todo esse processo, o Mirai funciona como um carro elétrico convencional. E ele se comporta como tal.
O produto da chamada “eletrólise do hidrogênio” é nada além de vapor d’água. Ele é armazenado em um compartimento que pode ser esgotado manualmente ou automaticamente. O “esgoto”, por sua vez, não é nada nocivo, pois é apenas água pura.
Por que não temos carros a hidrogênio no Brasil? Pois, enquanto não for homologado um método definitivo de fazer a eletrólise do etanol (algo que, há tempos, a Nissan vem desenvolvendo com a USP), abastecer um carro com hidrogênio é completamente inviável.
Segundo a Toyota , o abastecimento completo demora dias e requer uma bomba 700 bar de pressão, que custa US$ 1 milhão, no exterior.
Fonte: IG CARROS
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