Carros e Motos
Peugeot programa lançamento da picape Landtrek no Brasil para 2023

A Peugeot Landtrek vai marcar no Brasil o retorno da marca francesa ao segmento de picapes, no qual a marca esteve presente pela última vez nos anos 1990, com o modelo 504. Entre os motivos do atraso para a chegada do modelo, estão os testes feitos a partir do modelo base (a chinesa Changan Landtrek) e a escassez dos chips em todo o setor.
A nova picape média é uma variação do chinês Changan Hunter , mas a Peugeot destaca que a Landtrek passou por um programa de testes de mais de 2 milhões de quilômetros, em países como Argentina, Brasil e México, antes de receber o logo da empresa.
Com 5,33 m de comprimento e 1,92 m de largura, a Peugeot Landtrek tem medidas próximas da Toyota Hilux e da Chevrolet S10 , modelos que lideram atualmente o mercado de picapes médias no Brasil. A versão com maior capacidade de carga terá 1,2 toneladas de margem.
No exterior, ela contará com a substituição do motor turbodiesel da Hunter por um 2.4 turbo a gasolina, de 210 cv e 32,6 kgfm, que pode ser combinado a um câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas. A versão manual 4×2 leva até 1.150 kg de carga, capacidade que baixa para 1.120 kg na automática 4×2. Já a 4×4 automática pode levar até 1.050 kg.
Entretanto, para o Brasil, rumores apontam que a picape deverá vir com o motor 2.0, BlueHDi turbodiesel, de 180 cv e 40,8 kgfm usado pela linha DS (marca que também pertece à Stellantis).
Ainda restam confirmações sobre seus equipamentos, mas deverá vir com multimídia com tela de 10″ e compatível com Android Auto e Apple CarPlay , ar-condicionado automático, seis airbags, controles eletrônicos de tração e estabilidade, assistentes de subida e descida de rampas, alerta de mudança involuntária de faixa e um sistema de câmeras 360°.
Apesar destes modelos da expedição serem importados da China, no Brasil, em especial, a picape Peugeot Landtrek virá do Uruguai em regime de CKD (Completely Knock-Down ou Complete Knock-Down ) ou kit das partes completamente não montadas. Mais detalhes sobre a novidade serão divulgados numa data mais próxima do lançamento.

Carros e Motos
Testamos a gama de eletrificados da Toyota. E até carro a hidrogênio

A Toyota reuniu modelos para representar todos os níveis de eletrificação que a marca oferece em diferentes países. O único que encontramos no Brasil são os Corolla e Corolla Cross, que são híbridos flex.
Entretanto, pudemos testar também o Prius (que é híbrido plug-in, mas apenas gasolina), o Lexus UX 300e (elétrico, da marca de luxo do grupo Toyota) e o Toyota Mirai , que é um carro elétrico com células de hidrogênio .
A intenção da Toyota é abordar a eletrificação em seus mais diversos níveis, com o entendimento de que cada uma delas tem o seu propósito, dentro das metas globais de sustentabilidade.
Além disso, ressaltam a necessidade de que as emissões de poluentes sejam analisadas não apenas no âmbito do veículo, mas também do restante de toda a cadeia.
Para a fabricante, o etanol — que o Brasil dispõe de forma abundante — é uma fonte energética que oferece muita vantagem competitiva.
Isso porque, além de emitir muito menos partículas de carbono do que a gasolina, um montante considerável de gás carbônico é absorvido pela cana-de-açúcar, enquanto é cultivada. O resultado dessa tese são as versões híbridas do Corolla (SUV e sedã).
O Prius híbrido plug-in não pode rodar com etanol, mas oferece uma vantagem em cima dos Corolla, que é a possibilidade de recarga na tomada de energia. Assim, consegue otimizar ainda mais a autonomia máxima, tanto em modo híbrido, quanto em modo apenas elétrico.
Quanto a este, em nossos testes — no circuito fechado dentro da fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) — passamos dos 130 km/h com o Prius, com o motor a combustão desligado.
O próximo passo foi conhecer o SUV compacto elétrico da Lexus . O carro faria muito sentido no Brasil, quando levamos em conta a quantidade de lançamentos que já não trazem mais o motor convencional. Ainda mais quando nos limitamos a analisar o segmento premium.
Tentamos apurar com a Toyota sobre a possibilidade de vinda ao Brasil, só que preferiram não abrir os planos futuros.
O Lexus UX 300e é o mesmo UX 250h , tanto em plataforma, quanto em equipamentos, acabamento e, enfim, todos os outros aspectos. A diferença está no maior tamanho das baterias e do seu motor elétrico, para que entregue até mais desempenho do que a variante híbrida.
Outro aspecto interessante, ausente em muitos veículos elétricos , é a possibilidade de ligar ou desligar o som artificial que acompanha as acelerações e desacelerações.
Preferimos desligar para, assim, observar os verdadeiros sons dos carros elétricos . Além de um zunido bem baixo (do motor elétrico), o som do vento e da rolagem dos pneus são o que dominam.

Por fim, testamos um dos únicos dois carros movidos a hidrogênio que são vendidos no mundo: o Toyota Mirai .
O carro é um sedã de porte grande, abastecido com moléculas de hidrogênio, e as quebra para extrair energia elétrica . Na prática, depois de ocorrer todo esse processo, o Mirai funciona como um carro elétrico convencional. E ele se comporta como tal.
O produto da chamada “eletrólise do hidrogênio” é nada além de vapor d’água. Ele é armazenado em um compartimento que pode ser esgotado manualmente ou automaticamente. O “esgoto”, por sua vez, não é nada nocivo, pois é apenas água pura.
Por que não temos carros a hidrogênio no Brasil? Pois, enquanto não for homologado um método definitivo de fazer a eletrólise do etanol (algo que, há tempos, a Nissan vem desenvolvendo com a USP), abastecer um carro com hidrogênio é completamente inviável.
Segundo a Toyota , o abastecimento completo demora dias e requer uma bomba 700 bar de pressão, que custa US$ 1 milhão, no exterior.
Fonte: IG CARROS
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