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Com uso de luminol Polícia detectou vestígio de sangue na ponta e na lateral da arma que atiradora usou para matar friamente Isabele
Vestígios de sangue encontrados na arma usada para matar Isabele Ramos, uma pistola Imbel, calibre 380, é uma das provas “chave” encontradas pela Polícia Civil durante a investigação.
Este detalhe corrobora com a tese de que o disparo feito pela amiga, uma menor de 14 anos, não foi acidental.
Com uso de luminol, a Politec detectou vestígio de sangue na ponta e na lateral direita da arma, o que coincide com a entrada esquerda da narina da vítima, por onde entrou a bala que matou Isabele. Segundo o delegado da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) Wagner Bassi, em coletiva nesta quarta (2), na análise da perícia com luminol foram encontradas manchas de retrocesso que espirraram do rosto da vítima na arma. “O case e a outra arma não tinha sangue”, salienta.
O perito Sebastião Dias de Moura, que participou da coletiva, detalha que chama a atenção o fato de ter dado negativa a presença de sangue no case e na outra arma, uma vez que, segundo a versão da atiradora, (a arma no case) estaria na mão esquerda. “Ela (versão) foi descaracterizada. Nas outras (arma e case) não têm e haveria de ter”.
Na versão da adolescente o disparo aconteceu, do lado de fora do banheiro, após ela se desequilibrar com o case nas mãos. Peritos colocam a jovem dentro do banheiro e apontam que o disparo só aconteceu após carregamento da arma com o golpe no ferrolho (que colocou a munição na camara).
O delegado ressalta que outro detalhe importante é o chamuscamento no rosto (tatuagem do disparo). Através dele a polícia identificou que a distância do tiro foi entre 20 cm e 30 cm.
O crime aconteceu na noite de 12 de julho no banheiro de uma das suítes da casa da família Cestari no condomínio Alphaville I, em Cuiabá, por volta das 22 horas. A Polícia Civil encerrou o inquérito do caso nesta terça (1º de setembro), 50 dias após o homicídio e hoje dá detalhes sobre a investigação.
Segundo Wagner, todos os elementos desconsideram a tese de disparo acidental apresentada pela amiga de Isabele, responsável pelo disparo. Os autos já estão com o Ministério Público, que deve acionar a adolescente na Vara da Infância e Juventude.

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Tão comuns nos tempos atuais comentários de ódio postados em redes sociais afetam psicologicamente as pessoas afirmam espacialistas
Viver conectado é quase uma necessidade nos dias atuais. Quase não há mais separação do mundo virtual para o real. Estamos conectados 24 horas por dia.
A internet tornou-se uma ferramenta essencial para a maior parte da população. É um espaço democrático, onde podemos expressar opiniões.
Mas, também se tornou um local de ataques e disseminação de ódio. Quem faz comentários maldosos na internet são chamados de ‘haters’.
O ‘hate’ é um termo em inglês que na linguagem tecnológica significa “pessoa que posta mensagem de ódio na internet”. Podendo ser para uma pessoa específica ou um grupo.
O ódio sempre foi um sentimento existente. Porém, ele foi potencializado com a chegada e popularização da internet, principalmente, no Brasil.
Os ataques virtuais têm se tornado cada vez mais frequentes. Qualquer pessoa está passiva a esse tipo de ato. Entre os principais alvos dos haters, estão às pessoas públicas.
A Dra. Crhisttiane. psicóloga explicou o por que às pessoas estão com um comportamento cada vez mais agressivo na internet.
Para a especialista Christiane Bianchi, a conduta “pode ser pelo fato delas se sentirem impotente e com uma necessidade de se imporem sobre as outras pessoas”.
Conforme a psicóloga, as pessoas entendem que devemos ter um bom comportamento apenas no offline, ou seja, fora da internet, na vida real.
“Já estamos acostumados com a ideia de que nosso comportamento deve obedecer às regras sociais no presencial. Mas, ainda tem muitas pessoas que não perceberam que as regras também valem para as redes sociais”, afirmou a psicóloga.
Para Cristiane Bianchi, as redes sociais acabam encorajando as pessoas em posições extremas, a se sentirem mais confiantes para expressarem o que pensam, o que pode afetar gravemente o psicológico para quem é dirigido os comentários de ódio.
“Quando o indivíduo tem interação com o cyberbullying, os danos à saúde mental são muito graves”.
Há leis que punem o Cyberbullying no Brasil. Termo que define a prática do bullying nas redes sociais. O artigo 147-A da Lei 14,132 de 2021 diz que “perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade” é crime de assédio on-line, com pena de reclusão de seis (06) meses a dois (02) anos.
Todos nós podemos ser um hater. Discordar de uma publicação ou comentário com outro comentário maldoso é estar disseminando ódio na internet.
Otavio Ventureli(da redação com GD)
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