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Delegado João Antônio Torres segue preso após denúncia por propina e assédio; MP formaliza acusação

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O delegado João Antônio Batista Ribeiro Torres continua preso preventivamente após investigações da Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso, que resultaram no oferecimento de denúncia pelo Ministério Público. A Polícia Civil confirmou que o inquérito foi concluído e que os mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva foram cumpridos no dia 11 de fevereiro.

 

João Antônio é acusado de solicitar e receber propina para favorecer investigados. Em um dos casos, ele teria cobrado R$ 30 mil do dono de um veículo para não instaurar inquérito após um acidente de trânsito. Em outra situação, teria recebido R$ 40 mil de um advogado para arquivar uma investigação sobre falsidade ideológica em documentos de propriedade rural. Além disso, há indícios de que ele usava uma empresa de grãos, da qual seria sócio, para movimentar recursos ilícitos.

 

A Corregedoria também apurou uma denúncia de assédio sexual contra uma servidora, que foi exonerada após a falta de andamento do caso dentro da própria delegacia. O relatório técnico que embasou a investigação apontou ainda que o delegado teria transferido para si próprio um inquérito originalmente distribuído para outra delegada, supostamente para atender a interesses particulares, além de cobrar valores em troca de proteção a investigados.

 

A Polícia Civil informou que os procedimentos internos seguem em sigilo até a conclusão dos trabalhos. Com a denúncia formalizada pelo Ministério Público, o caso agora segue para a Justiça. A defesa do delegado ainda não se manifestou publicamente sobre as acusações.

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