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Diagnóstico precoce de doenças raras pode evitar progressão e sequelas, alerta especialista do MT Saúde
Identificar precocemente uma doença rara pode fazer diferença na qualidade e no tempo de vida de muitos pacientes. A pediatra e patologista Natasha Slhessarenko, credenciada ao Mato Grosso Saúde pela Clínica Vida, é quem faz o alerta neste dia 28 de fevereiro, Dia Mundial das Doenças Raras.
Os exames diagnósticos, segundo a médica, são essenciais para as doenças raras, uma vez que os sinais e sintomas iniciais de várias delas podem ser parecidos, dificultando o diagnóstico baseado somente em dados clínicos.
“Por isso, testes genéticos ou bioquímicos são os mais indicados nestes casos para que se confirme o quanto antes a suspeita de determinada doença sem sujeitar a pessoa a exames desnecessários”.
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), o Brasil conta com 15 milhões de pessoas com algum tipo de doença rara. Por norma, elas são de origem genética e manifestam-se logo nos primeiros anos de vida da criança.
Um dos grandes aliados para o diagnóstico de doenças raras é o teste do pezinho. O exame é realizado por meio de amostra de sangue coletada no pé do bebê, entre o terceiro e quinto do nascimento. Ele é capaz de detectar precocemente seis doenças genéticas, todas de natureza grave como por exemplo a doença falciforme, fibrose cística e a fenilcetonúria.
Natasha Slhessarenko, que coordena a Comissão das Doenças Raras no Conselho Federal de Medicina (CFM), observa que o diagnóstico preciso e precoce permite melhor orientação da família em relação a riscos e tratamentos disponíveis, em especial para as doenças raras de caráter progressivo, para que se iniciem medidas terapêuticas ou preventivas o mais cedo possível com objetivo de evitar a progressão dos sintomas e a perda de qualidade de vida do paciente.
Em relação a sinais e sintomas das doenças raras, a médica explica que são caracterizados por uma ampla diversidade e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição.
A patologista ressalta que grande parte dessas doenças progride com o passar do tempo, apresentando um aumento na intensidade dos sintomas e um risco maior de levar o paciente a um quadro de incapacidade.
“Por esse motivo, é importante conscientizar a população a respeito da necessidade do diagnóstico precoce, já que geralmente, ao identificar a doença, logo após os primeiros sintomas, o médico consegue controlar o quadro, retardando o seu avanço e evitando danos irreversíveis”, acrescenta.
Tratamento
As doenças raras são geralmente crônicas, progressivas, degenerativas e muitas vezes podem ser incapacitantes. Muitas delas não possuem cura, mas para algumas há opção de tratamento medicamentoso, transplante, terapia, dietas, entre outros.
O tratamento também consiste em seguimento clínico com equipe multidisciplinar envolvendo médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogo, psicoterapeuta, além de outras especialidades, para aliviar os sintomas ou retardar seu aparecimento.
Mobilização internacional
O Dia Mundial da Doença Rara é celebrado anualmente no último dia de fevereiro e foi criado em 2008 pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis). No Brasil, a data foi instituída pela Lei nº 13.693/2018.
A data ainda tem o objetivo de sensibilizar a sociedade para os tipos de doenças raras existentes e toda a dificuldade que os seus portadores enfrentam para conseguir um tratamento ou cura.
Segundo dados da Eurordis, as doenças raras são aquelas classificadas seguindo quatro principais fatores: incidência, raridade, gravidade e diversidade. A previsão é que cerca de 8% da população mundial tenha algum tipo de doença rara, ou seja, uma em cada 15 pessoas.

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Internacional apresentou nesta sexta-feira(16) atacante Taison de volta ao colorado após deixar futebol ucraniano; reestreia na Libertadores
De olho na estreia da Libertadores, o Internacional segue se preparando para o confronto da próxima semana. Nesta sexta-feira, o elenco se reuniu no CT Parque Gigante.
Dando sequência nas atividades para a Libertadores, Miguel Ángel Ramírez comandou as atividades desta sexta-feira. O Colorado realizou atividades técnicas e táticas, com destaque na organização, posicionamento e movimentação dos jogadores.
O Inter compõe o grupo B da Libertadores – com Olímpia-PAR, Deportivo Táchira-VEN, Always Ready-BOL. A estreia da equipe brasileira acontece na terça-feira, às 19h15, em La Paz. O Colorado viaja até a Bolívia para jogar contra o Always Ready.
ARTILHEIRO
Anunciado nessa sexta-feira(16) como novo reforço do Internacional o meia-atacante Taison(foto) deixou boas impressões no Colorado quando saiu do clube em 2010, rumo à Ucrânia.
Atleta que chegou ao Inter jovem, em 2008, Taison atuou no clube até 2010. Nesse período, disputou 135 jogos, sendo 94 como titular. Marcou 35 gols, com 22 deles sendo no Beira-Rio, segundo o portal O gol.
Além disso, Taison foi muito vencedor com a camisa colorada, já que conquistou dois Estaduais (2008 e 2009), uma Copa Suruga (2009), uma Copa Sul-Americana (2008) e uma Copa Libertadores (2010). Sua média é de um titulo a cada 27 jogos pelo clube.
Ampliando para sua carreira, Taison disputou 520 jogos e conquistou 21 títulos. Pelo Shakhtar Donetsk, foram seis conquistas do ucraniano, sendo peça fundamental nesse período. Seu contrato com o Inter é de dois anos e sua apresentação será nos próximos dias.
Otavio Ventureli(da redação esportes)
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