O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, esclareceu em coletiva de imprensa,os motivos do atraso na implementação do tratamento com o medicamento Monjaro na rede pública de saúde. Ele afirmou que o município já dispõe dos recursos para a compra do remédio, mas que a aplicação só poderá começar após a definição de protocolos clínicos municipais.
“Nós temos já o recurso para comprar o medicamento, que é a demanda dela. Só que, para estabelecer o atendimento no SUS, a gente precisa estabelecer o protocolo”, explicou o prefeito.
Segundo Abílio, os médicos da rede pública exigem diretrizes formais antes de iniciarem o atendimento.
“O médico que está atendendo no SUS não quer atender para aplicar o Monjaro no paciente. Ele quer que tenha um protocolo. E esse protocolo não depende do SUS nacional. Ele depende do nosso Conselho Municipal de Saúde, dos protocolos municipais, de como vai ser atendido, onde vai ser atendido”, disse.
O prefeito reforçou que a emenda destinada à compra do Monjaro está assegurada.
“A emenda da vereadora vai ser respeitada. A gente vai comprar o medicamento. O dinheiro fica em reserva, para não comprar o medicamento e o prazo ir correndo”, afirmou.
Ele também destacou que adquirir o medicamento antes de definir o protocolo poderia gerar prejuízo e frustração à população.
“Não dá para comprar o medicamento e deixar o medicamento parado sem ser aplicado. Seria muito mais revoltante para a sociedade”, declarou.
Apesar da demora, Abílio garantiu que o programa será implantado.
“Vamos fazer o programa, vai dar certo. Em Cuiabá vai ter o tratamento com Monjaro para as pessoas que estão muito acima do peso, em grau 2, 3 de comorbidade, de obesidade. Mas nós vamos estabelecer os protocolos corretinhos para dar seguimento”, concluiu.
A Prefeitura ainda não divulgou o prazo previsto para o início das aplicações, mas afirma que o processo está em andamento.
































