Nesta quarta-feira (19), a justiça de Mato Grosso condenou, o ex-policial militar Edvan de Souza Santos a 25 anos e seis meses de prisão por sua participação no assassinato de Terezinha Silva de Souza, diretora do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear). O crime aconteceu no dia 15 de janeiro de 2021, quando Terezinha, de 53 anos, foi executada a tiros enquanto ia para o trabalho. Edvan está preso desde 2022.
Além da pena de 25 anos e seis meses, Edvan foi condenado a sete meses de detenção em regime inicial fechado e à perda do cargo de policial militar. A decisão foi tomada após o Ministério Público declarar que não irá recorrer da sentença.
Participação no crime
A Polícia Civil concluiu, durante as investigações, que Edvan foi o piloto da moto usada pelos criminosos para executar o assassinato. A moto foi localizada pela polícia em Pedra Preta, cidade localizada a 243 km de Cuiabá, o que ajudou a identificar a participação do ex-PM no crime. Durante o inquérito, ficou claro que Edvan estava atuando no Grupo Especial de Fronteira (Gefron) na época do assassinato.
Além do homicídio de Terezinha, Edvan também estava sendo investigado por sua possível relação com outros cinco homicídios em Pontes e Lacerda, município a 483 km de Cuiabá.
Crime registrado por câmeras de segurança
Terezinha foi morta enquanto dirigia sua caminhonete no Centro de Rondonópolis. Câmeras de segurança registraram o momento em que o veículo da vítima foi seguido por dois homens em uma moto. No semáforo, os suspeitos pararam ao lado da caminhonete e dispararam várias vezes contra Terezinha, que estava no banco do passageiro. Ela foi atingida por sete tiros. A vítima ainda chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu minutos depois. Outras duas pessoas são apontadas como suspeitas de envolvimento no crime, que segue sendo investigado pela Polícia Civil.
