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Feminicídio em Várzea Grande: jovem de 22 anos é assassinada a tiros pelo ex-namorado

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Mais um caso brutal de feminicídio choca Mato Grosso e escancara a realidade da violência contra a mulher no estado. Na noite deste sábado (15), a jovem Vitória Camily Carvalho Silva, de apenas 22 anos, foi assassinada a tiros pelo ex-namorado, um homem de 23 anos, que não aceitava o fim do relacionamento. O crime ocorreu no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, e deixou a comunidade atônita com a brutalidade do ato.

 

Segundo informações do boletim de ocorrência, o assassino foi até a residência onde Vitória morava e, armado, efetuou quatro disparos contra a jovem. Os tiros atingiram a cabeça e o tórax, levando à morte instantânea da vítima. O ataque não terminou ali: a amiga de Vitória, uma jovem de 20 anos, também foi alvo do agressor. Ele apontou a arma e tentou disparar, mas o revólver falhou, permitindo que ela escapasse com vida.

 

A crueldade do crime ressalta não apenas a persistente epidemia de feminicídio no país, mas também a vulnerabilidade das mulheres em situações de ruptura amorosa, quando o perigo se torna mais iminente. A Polícia Militar foi acionada, mas o assassino conseguiu fugir do local em uma picape Strada, e até o momento segue foragido.

 

Familiares e amigos de Vitória, em choque, relataram que a jovem vinha enfrentando ameaças do ex-namorado, um padrão alarmante em casos de feminicídio. A falta de medidas efetivas de proteção preventiva levanta questionamentos sobre as políticas públicas de combate à violência de gênero.

 

Em Mato Grosso, o número de feminicídios segue crescente, refletindo uma cultura de machismo estrutural e a negligência estatal em proteger vidas femininas. Dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) apontam que, somente em 2024, o estado já contabiliza um aumento preocupante nos índices de assassinatos de mulheres por motivação de gênero.

 

A tentativa frustrada de assassinar a amiga de Vitória adiciona uma camada ainda mais aterradora ao caso, evidenciando a intenção do criminoso de não deixar testemunhas e a frieza com que planejou a execução. O impacto social desse tipo de crime é profundo, deixando marcas indeléveis nas famílias, nas comunidades e no tecido social mato-grossense.

 

 

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