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Juiz manda soltar homem que tentou matar a tiros policial federal durante a Operação contra facções criminosas que atuam em Mato Grosso
O juiz federal Jeferson Schneider(em destaque na foto), da 5º Vara de Mato Grosso, determinou a soltura do homem que atirou contra um policial federal durante operação de desarticulação do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A decisão foi proferida nesta quarta-feira (2), dois dias após o incidente, que foi registrado no Distrito do Sucuri, em Cuiabá.
Na segunda-feira (31), a Polícia Federal cumpriu diversas ordens judiciais contra o ”alto escalão’ da facção criminosa. Em uma das ações, um agente foi baleado ao tentar entrar na casa de uma das suspeitas. O tiro partiu do irmão da mulher, que não tinha posse legal do armamento. O policial sobreviveu pois estava de colete e o tiro ficou retido em seu distintivo.
Diante da situação, o homem foi preso em flagrante e o Ministério Público Federal pediu pela conversão da prisão em preventiva. O caso foi apresentado à Justiça federal e o homem foi apontado por resistência, posse ilegal de arma e homicídio doloso tentado.
Contudo, no entendimento do juiz federal, ainda que seja grave a situação do tiro contra o policial, foi levado em consideração, também, a versão apresentada pelo homem, que disse ter se assustado com a ação e acreditou que seria vítima de um assalto.
O juiz argumentou também que não havia qualquer tipo de ordem judicial contra o suspeito. Além disso, o celular do homem foi apreendido e nada que o ligasse à facção criminosa foi encontrado. Por fim, Schneider também apontou que o homem tem quase 60 anos e não tem antecedentes criminais, além de residir em endereço fixo há 14 anos.
“Assim, ao contrário do que sustentado pelo Ministério Público Federal, não há elementos robustos a indicar a possibilidade real de reiteração da conduta, tampouco a intenção do investigado de se furtar da aplicação da lei penal. Isto porque se ele sequer estava sendo investigado, é pouco crível que tentaria dolosamente contra a vida de policiais com o fim de se furtar da aplicação da lei penal”, narra trecho da decisão. Mas, tentou matar. Clara tentativa de homicidio contra o estado brasileiro.
Como medida cautelar, o juiz definiu que o homem deve comparecer em juízo a cada dois meses, para atualizar as autoridades sobre suas atividades.
Otavio Ventureli(com assessoria)

Momento +
Tão comuns nos tempos atuais comentários de ódio postados em redes sociais afetam psicologicamente as pessoas afirmam espacialistas
Viver conectado é quase uma necessidade nos dias atuais. Quase não há mais separação do mundo virtual para o real. Estamos conectados 24 horas por dia.
A internet tornou-se uma ferramenta essencial para a maior parte da população. É um espaço democrático, onde podemos expressar opiniões.
Mas, também se tornou um local de ataques e disseminação de ódio. Quem faz comentários maldosos na internet são chamados de ‘haters’.
O ‘hate’ é um termo em inglês que na linguagem tecnológica significa “pessoa que posta mensagem de ódio na internet”. Podendo ser para uma pessoa específica ou um grupo.
O ódio sempre foi um sentimento existente. Porém, ele foi potencializado com a chegada e popularização da internet, principalmente, no Brasil.
Os ataques virtuais têm se tornado cada vez mais frequentes. Qualquer pessoa está passiva a esse tipo de ato. Entre os principais alvos dos haters, estão às pessoas públicas.
A Dra. Crhisttiane. psicóloga explicou o por que às pessoas estão com um comportamento cada vez mais agressivo na internet.
Para a especialista Christiane Bianchi, a conduta “pode ser pelo fato delas se sentirem impotente e com uma necessidade de se imporem sobre as outras pessoas”.
Conforme a psicóloga, as pessoas entendem que devemos ter um bom comportamento apenas no offline, ou seja, fora da internet, na vida real.
“Já estamos acostumados com a ideia de que nosso comportamento deve obedecer às regras sociais no presencial. Mas, ainda tem muitas pessoas que não perceberam que as regras também valem para as redes sociais”, afirmou a psicóloga.
Para Cristiane Bianchi, as redes sociais acabam encorajando as pessoas em posições extremas, a se sentirem mais confiantes para expressarem o que pensam, o que pode afetar gravemente o psicológico para quem é dirigido os comentários de ódio.
“Quando o indivíduo tem interação com o cyberbullying, os danos à saúde mental são muito graves”.
Há leis que punem o Cyberbullying no Brasil. Termo que define a prática do bullying nas redes sociais. O artigo 147-A da Lei 14,132 de 2021 diz que “perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade” é crime de assédio on-line, com pena de reclusão de seis (06) meses a dois (02) anos.
Todos nós podemos ser um hater. Discordar de uma publicação ou comentário com outro comentário maldoso é estar disseminando ódio na internet.
Otavio Ventureli(da redação com GD)
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