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Polícia Civil ouve familiares de pacientes supostamente vítimas do Hospital São Judas Tadeu em Cuiabá; Enfermeira fêz as denúncias

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A delegada da Polícia Civil, Luciani Barros Pereira de Lima, da 2ª Delegacia de Cuiabá , continua, nesta semana, com as oitivas de familiares de pessoas que foram internadas no Hospital São Judas, em Cuiabá, e citadas no boletim de ocorrência registrado pela técnica de enfermagem, Amanda Benício, que atuou na unidade hospitalar e, na semana passada, denunciou supostos atos de negligência.

A suposta negligência que teria resultado na morte de pacientes com coronavírus, entre eles, o major PM Thiago Martins, 34 anos, no último dia 4.

Mas, familiares de cinco pessoas que estiveram internadas no hospital procuraram a Polícia Civil.

As informações relatadas por essas famílias estão sendo apuradas.

Conforme Luciani Barros, dois pacientes que passaram por atendimento no hospital serão ouvidos pela equipe da delegacia em suas residências, porque não apresentam condições de comparecer à unidade policial.

A delegada informou ainda que o hospital encaminhou os documentos solicitados, que serão analisados.

Também serão requisitados ao hospital os prontuários médicos dos pacientes relatados nas denúncias.

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“A pedido da autoridade policial, a Perícia Técnica e Oficial do Estado já coletou as imagens das câmeras da unidade de saúde”, informou a Polícia Civil.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, todas as informações reunidas nas diligências coordenadas pela delegada fazem parte do auto de investigação preliminar instaurado para apurar os fatos relatados na denúncia feita pela técnica de enfermagem.

Na semana passada, a delegada Luciani Barros ouviu em depoimento a técnica de enfermagem que relatou as supostas denúncias em um boletim registrado na Central de Ocorrências de Cuiabá, no dia 5 de abril.

A delegada destacou que todas as denúncias apresentadas pela profissional de saúde estão sendo apuradas, assim como analisados os documentos já recebidos, entre outras informações que se fizerem necessárias para o esclarecimento dos fatos registrados.

O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) também instaurou sindicância para apurar a denúncia da enfermeira.

Na ocasião, o Comando Geral da Polícia Militar informou que encaminharia ao próprio CRM e ao Ministério Público Estadual (MPE) uma solicitação de apuração na esfera administrativa e criminal, respectivamente, da denúncia de possível negligência sofrida pelo major Thiago.

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Por meio de nota recente, a direção do hospital negou veementemente todas as denúncias.

“As acusações espúrias foram proferidas por uma funcionária que trabalhou 50 dias na instituição, e foi demitida na semana passada justamente por práticas dissonantes com as exigidas pelo hospital e, por isso, utiliza-se dessa pauta com cunho de promover retaliação e vingança”.

Diante da gravidade, o hospital garantiu que está empenhado na adoção das medidas cíveis e criminais cabíveis em face da profissional.

 

 

Otavio Ventureli(da redação com assesoria e DC)

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