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Voluntário brasileiro que se ofereceu para participar dos testes e tomou a vacina do AstraZeneca contra Covid 19 morre nos Estados Unidos

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 Um voluntário brasileiro que participava dos testes clínicos da vacina desenvolvida pela Universidade Oxford e pelo laboratório AstraZeneca morreu devido a complicações de Covid-19, na última quinta-feira((15). Sòmente hoje a noticia foi divulgada.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi formalmente informada do fato na segunda-feira(19).

Segundo  fontes ligadas ao estudo internacional e que não se identificam em função de obrigações legais que o voluntário não recebeu a dose da vacina e sim a substância usada como placebo. Porém,  por conta do sigilio legal, nem o laboratório, nem os centros responsáveis pelos testes, nem a Anvisa, informam oficialmente se o voluntário recebeu o placebo ou não.

Em nota, a Anvisa informou ainda que “com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação”.

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A Anvisa afirmou, ainda, que os dados de voluntários são mantidos em sigilo devido aos princípios de confidencialidade do estudo, destacando que “a Agência cumpriu, cumpre e cumprirá a sua missão institucional de proteger a saúde da população brasileira”.

Em nota, o responsável pelos testes no Rio de Janeiro, o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor), informa que “seguindo normas internacionais de pesquisa clínica e respeitando os critérios de confidencialidade dos dados médicos, não podemos confirmar publicamente a participação de nenhum voluntário no estudo clínico com a vacina de Oxford” .

O instituto ressalta, ainda, que “após a inclusão de mais de 20 mil participantes nos testes ao redor do mundo, todas as condições médicas registradas foram cuidadosamente avaliadas pelo comitê independente de segurança, pelas equipes de investigadores e autoridades regulatórias locais e internacionais.

A análise rigorosa dos dados colhidos até o momento não trouxe qualquer dúvida com relação à segurança do estudo, recomenda-se sua continuidade. Vale lembrar que se trata de um estudo randomizado e cego, no qual 50% dos voluntários recebem o imunizante produzido por Oxford. No Brasil, até o presente momento, já foram vacinados aproximadamente 8.000 voluntários.”

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Otavio Ventureli(da redação com O GLOBO)

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