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Descubra o que é um plano de parto e por que ele é importante

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o uso do Plano de Parto desde 1986. Contudo essa ferramenta ainda é bastante desconhecida por muitas mulheres. Com intuito de explicar o que é e para que serve, o Delas conversou com uma doula, profissional que assiste gestantes no parto e nos cuidados com bebê, geralmente orientando também sobre a elaboração do plano de parto.
De acordo com o Ministério da Saúde, o plano de parto é uma carta de intenções, na qual a gestante declara qual é o atendimento que espera para si e para o seu bebê no processo de nascimento. O objetivo do documento é evitar a violência obstétrica e garantir que a gestante tenha conhecimento e controle sobre o todo o processo de nascimento do bebê, mesmo que ela opte por não ter esse controle, no caso de uma cirurgia cesariana.
De acordo com a doula Ana Katz Schuler, o plano de parto é uma ferramenta que ajuda as mulheres a terem partos humanizados. “Para um parto ser humanizado é preciso que as escolhas da mulher sejam respeitadas. Até se a mulher opta por uma cesariana – que não é parto, e sim uma cirurgia – mas se ela estudou, entende o caso dela, o médico colocou os prós e contras e ela opta por uma cesariana, o processo foi humanizado, independentemente do desfecho”, afirma.
Para fazer o plano, os primeiros exercícios que a gestante deve fazer é estudar e pensar em todas as variáveis possíveis do parto e, então, decidir o que ela quer. “Isso pode ser no nível do casal. Como eles querem que o bebê seja recepcionado? Como querem que seja o ambiente em que esse bebê vai chegar? O exercício mais importante não é nem a finalização do documento, mas sentar e escolher o que quer”, pontua Ana Katz.
Segundo a doula, para a mulher saber o que ela quer, ela deve conhecer as opções existentes na hora do parto. Para isso, ela deve estudar as evidências científicas e procurar se informar sobre as intervenções médicas feitas rotineiramente, quais os objetivos, quais benefícios e prejuízos dessas intervenções para a mãe e para o bebê.
“É importante que a gestante estude todos os detalhes, não só em relação a ela, mas também ao bebê, para ela pesar e ver o que é mais importante para ela. A resposta é única para cada mulher”, afirma a doula.
Entre as principais demandas dos planos de parto está a solicitação para o médico não fazer a episiotomia, um corte no períneo quando o bebê está coroando, para facilitar a saída. O que muitas doulas e mulheres alegam é que esse corte atinge músculos, provocando uma cicatrização dolorosa e podendo repercutir na vida sexual da mulher.
“Nem todos os médicos tem práticas humanizadas. E aí tem uma outra questão importante do plano de parto. Porque se você chegar com o seu plano de parto para o médico que está te acompanhando e ele te olhar torto, há um motivo para ficar com pé atrás em relação a essa equipe”.
“Ao receber o plano de parto, o médico vai dizer com o que concorda e com o que não concorda e por quê. Se, por acaso, ele não concordar com muitas coisas que você estudou e sabe que é um direito seu e que é uma prática baseada em evidências, você pode ficar com o pé ainda mais atrás com esse médico. Sabendo exatamente o que o ele pensa, você vai poder decidir se quer continuar com ele ou mudar”, explica a doula.
Para quem não sabe por onde começar, as doulas podem oferecer suporte e orientação para a construção de um plano de parto, mas na Internet também há muito informação, inclusive com modelos prontos que as gestantes se basearem.
O formato do plano de parto não é fixo. Ele pode ser feito de diversas formas. Em desenho, fluxograma, listas. Muitas mulheres fazem em formato de documento, como um contrato, com um check list de tudo o que ela deseja para o momento do parto.
Segundo Katz, quando o parto vai ser realizado pela equipe que vem acompanhando a gestação, o plano de parto deve ser apresentado em uma das consultas do pré-natal. Mas se o bebê vai nascer com um médico plantonista, a gestante deve, ao dar entrada no hospital, pedir para anexar o plano ao prontuário, permitindo, com isso, que toda a equipe de saúde tenha acesso ao documento.
“Nas últimas diretrizes do Ministério da Saúde, ele mostra a evidência da importância do plano de parto e da necessidade da equipe que vai atender a mulher perguntar se ela fez o plano. Caso ela tenha feito, que essa equipe leia e tente atender a gestante, dentro do protocolo da instituição, em tudo o que for possível. O próprio Ministério da Saúde já prevê isso”
A doula diz que hoje ainda há médicos que não estimulam as gestantes a fazerem os seus planos de parto e equipes que leem, mas não cumprem o que a gestante pediu.
“A humanização do parto é baseada em três coisa: o empoderamento da mulher, o poder dela de tomar decisões baseada em informações; uma forma de assistência baseada em evidências científicas. E a decisão compartilhada. A mulher vai ouvir do médico quais são as evidências mais recentes e o médico vai ouvir dela o que ela buscou, o que ela deseja e o que faz sentido para ela, para que, juntos, eles possam tomar a melhor decisão para o parto dessa mulher”, explica.

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Patchwork: conheça a tendência sustentável e inspire-se nos looks

O patchwork é uma técnica antiga que ganhou popularidade nos anos 70 e voltou a ocupar as passarelas no final do ano passado e início deste ano. O conceito surgiu da necessidade de aproveitar as sobras dos tecidos e, para isso, eram emendadas umas às outras. Você provavelmente já deve ter se deparado com o método em colchas de retalhos ou artesanatos, por exemplo.
Dessa vez, o patchwork invade o mundo da moda novamente a traz a proposta de sustentabilidade e consumo consciente aos looks . Isso porque a técnica faz parte do movimento upcycling, que propõe atribuir um novo propósito a materiais que seriam descartados. Dessa forma, é possível agregar valor tanto às sobras de tecido quanto às peças que você já não usa mais.
Entretanto, vale mencionar que roupas feitas a partir de tecidos novos, desenhadas exclusivamente para atender à indústria da moda, não se encaixam nesse propósito, certo?
As possibilidades para apostar na tendência são muitas e incluem aplicações de retalhos bicolores, estampados ou jeans . O resultado são peças vintage , sustentáveis e cheias de estilo. Confira as inspirações!
5 maneiras de apostar em peças patchwork no visual
Básico

Um dos estilos de patchwork que mais está bombando no momento são as peças lisas, que misturam diferentes tecidos, mas sem ousar nas combinações. É comum encontrar essa tendência em blusas, porém quando aplicada à saias , o resultado também fica incrível.
Estampado

Para quem procura por mais ousadia e não tem medo de chamar atenção, o patchwork estampado é a tendência ideal. Como o nome já indica, o conceito é definido pela combinação de diferentes estampas e em diferentes cores – como uma colcha de retalhos. Estilo na certa!
Jeans

Outra versão do patchwork que marcou forte presença nas passarelas da temporada foi a jeans . No geral, as peças são compostas a partir de diferentes lavagens ou cores de tecido. Para inovar, também vale misturar o jeans com estampas, como a de “vaquinha” – outra tendência.
Monocromático

Os looks monocromáticos fizeram a cabeça das fashionistas em 2020 e prometem não sair de moda tão cedo. Isso porque são práticos e, ao mesmo tempo, cheios de estilo. Quanto ao patchwork , vale apostar em retalhos de um mesmo tecido ou na combinação entre tonalidades semelhantes.
Xadrez

Apostar em peças xadrez não tem erro, né? Para sair do comum sem deixar a estampa “queridinha” de lado, você pode apostar na combinação da padronagem com outros tecidos, seguindo o estilo patchwork . Modelos oversized marcam presença nessa variação, trazendo um toque de streetstyle aos looks .
Dica extra: acessórios

Por ser uma tendência estilosa e sustentável, o patchwork também não ficaria de fora dos acessórios . A dica extra é investir em bolsas ou chapéus, que prometem transformar qualquer visual sem muito esforço.
Texto: Milena Garcia
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