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Veja 13 perguntas e respostas para entender mais sobre a Astrologia

A Astrologia é um campo de estudos muito rico em detalhes. É possível que você já tenha ouvido falar de termos como Retorno de Saturno, inferno astral e planeta retrógrado, mas não conhece o significado deles. Para te ajudar a entender mais sobre esse universo encantador, confira 13 perguntas e respostas sobre Astrologia que vão esclarecer todas as suas dúvidas acerca desse assunto.
Confira 13 perguntas e respostas sobre Astrologia
1. O que é Astrologia?
O estudo dos astros é uma ciência que relaciona os movimentos planetários com as influências dos satélites em nosso planeta. Para um entendimento mais fácil, a Astrologia investiga e interpreta a influência dos astros no comportamento das pessoas. E o mais incrível disso tudo é que os acontecimentos celestes podem determinar o que acontece na nossa vida no planeta Terra.
2. Como nasceu a Astrologia?
Os primeiros indícios físicos da existência da Astrologia foram encontrados na Babilônia, por volta de 4.000 anos a.C. (antes de Cristo). Pequenas tábuas com símbolos astrológicos revelaram que os estudiosos da época já conseguiam efetuar complicados cálculos para prever eclipses e saber em que períodos os planetas estariam retrógrados. No entanto, o interesse pelo que acontece no céu é bem mais antigo, desde 15.000 anos a.C., o homem já observava o Sol e a Lua.
Na Caldeia, os astrônomos fizeram uma divisão imaginária do céu em três faixas e perceberam que o Sol e a Lua cruzavam sempre as mesmas constelações na faixa do meio. Surgia, então, a primeira noção de Zodíaco.
Quando a Mesopotâmia foi invadida pelos povos do norte, a influência dos planetas começou a ser estudada, surgindo assim a primeira Astrologia. O Sol e a Lua eram os astros principais e serviam de guia para os trabalhadores, como os agricultores.
3. Quem fez a comparação entre o comportamento das pessoas e os elementos naturais?
Foi o filósofo Aristóteles, na Grécia, que fez a comparação entre os quatro elementos (Fogo, Terra, Ar e Água) e o comportamento das pessoas. Os gregos também determinaram o signo ascendente, baseado no horário de nascimento da pessoa.
4. Astrologia é uma ciência?
Por volta do século XVII, a Astrologia foi separada da Astronomia, entrando em declínio, e só voltou a se reerguer a partir do século XIX, com estudos e publicações sobre o assunto.
Hoje, os astrólogos defendem que a Astrologia pode ser uma ciência por se tratar de um conhecimento organizado: ela se baseia em estatísticas. Afinal, assim como um cientista observa um fato, formula hipóteses e faz testes que as confirmem, a Astrologia vem observando ao longo de gerações que, quando há o contato de certos planetas, ocorrem determinados acontecimentos e que, quando certos signos estão em evidência, as pessoas nascidas nesse período adquirem características específicas. São as evidências astrológicas que têm fundamento e merecem respeito.
5. O que é horóscopo?
Você já deve ter escutado ou lido sobre o horóscopo do seu signo, mas o significado por trás nunca foi explicado. Esse termo serve para mostrar como será a previsão estabelecida para um determinado período (dia, mês, ano, etc.). Essa palavra tem origem grega e significa “mostrador de horas”.
6. O que é Mapa Astral?
Com certeza você já deve ter escutado alguém falar que ‘precisa do Mapa Astral do par antes de se relacionar com ele’. O mapa astral é muito importante para entender como é a pessoa, pois ele faz uma releitura sobre as características importantes, talentos, tendências e desafios que podem surgir ao longo da vida.
O Mapa Astral é um retrato astrológico do céu no momento do nascimento de alguém, além de trazer dados sobre a posição dos planetas, elementos, casas e signos. Para fazer o seu Mapa Astral é muito fácil, basta saber o dia e o horário em que nasceu. Você pode fazer o seu aqui .
7 . Qual a diferença entre signo ascendente, signo lunar e signo solar?
O signo ascendente representa traços da sua aparência e as características que você transmite para os outros — é como a sua “imagem social”.
O signo lunar indica a posição da Lua no seu mapa astral. Ele revela a forma como você administra emoções, sentimentos, sensibilidade, memória, imaginação e relações de afeto.
Já o signo solar esclarece aspectos essenciais da sua personalidade: jeito de ser, virtudes, desafios, desejos, dificuldades, missão de vida, etc.
Você viu?
8. O que é inferno astral?
O inferno astral (período) é o termo que corresponde à fase do ano que acontece 30 dias antes do seu aniversário. Muitos imprevistos, enganos e obstáculos podem acontecer. Já o inferno astral (signo) indica com qual signo você pode ter um relacionamento mais tumultuado, tenso e difícil. É o signo anterior ao seu, exemplo: o inferno astral de Áries é Peixes.
9. O que é escravo astral e como identificar o meu?
Escravo astral é o signo que você domina. Para identificar seu escravo astral, conte seis signos após o seu (incluindo o seu signo). Exemplo: o escravo astral de Áries é Virgem, dessa forma, Virgem tende a se sacrificar por Áries.
10. O que é planeta retrógrado?
Planeta retrógrado é um dos termos da astrologia que parece dar medo, mas ele não é tão ruim assim É quando o astro aparentemente “caminha em direção contrária” no céu. O movimento é considerado tenso e pode sinalizar atrasos ou imprevistos. Porém, vale lembrar que o Sol e a Lua nunca retrogradam, pois são luminares, não planetas.
11. Por que Áries vem primeiro e não Capricórnio?
Bom, quando você quer ler sobre o seu signo, já deve ter percebido que Áries é o primeiro do Zodíaco, não? Muitos se perguntam o porquê dos arianos serem os primeiros, pois Capricórnio está em Janeiro e deveria ser o início de tudo, mas não se preocupe, nós te explicamos!
O ciclo astrológico está relacionado ao ciclo solar, ou seja, não tem nada a ver com o calendário que estamos acostumados.
A Astronomia observou que há um momento do ano em que o Sol fica totalmente centralizado na linha do Equador. Neste instante (equinócio), a luz solar ilumina igualmente os dois hemisférios terrestres (norte e sul), fazendo com que dia e noite tenham a mesma duração. A Astronomia deu a este momento o nome de Ponto Vernal, que tornou-se um marco para o início de um novo ciclo solar. Neste ponto, o Sol está a 0 grau de Áries e, por analogia, indica o início de um novo ciclo astrológico.
12. Como é feita a combinação astral?
Quando você sabe bem como é a personalidade de duas pessoas, fica fácil dizer se elas combinam ou não. A combinação astral (ou sinastria) é isso: uma análise dos signos que indica os que têm mais afinidades ou atritos com outro.
Acontece que os astros estão sempre em movimento e suas vibrações alteram o comportamento das pessoas o tempo todo. Sabendo disso, é possível fazer previsões sobre como estará a convivência entre os signos em determinado mês ou ano.
13. O que é o Retorno de Saturno?
Por volta dos 27-29 anos ocorre o que chamamos de Retorno de Saturno . É quando o planeta Saturno completa uma órbita inteira e volta ao ponto em que estava no momento do seu nascimento. Esta passagem representa um amadurecimento para o ser humano.
Quanto mais maduros estamos, mais sólida é a nossa identidade, ou seja, as características determinadas pela Casa Astral 1 (signo ascendente) tornam-se mais nítidas. Porém, não significa que você deixou de pertencer ao seu signo solar, apenas que consolidou a sua identidade e as características do seu ascendente.
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Milhas pela Vida, o grupo que ajuda mulheres a ter acesso ao aborto legal

Em 2020, foram feitos 1.657 abortos legais no Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segundo dados do Ministério da Saúde. Contudo, nesse meio tempo, 300 mil mulheres foram parar no hospital e 1.800 morreram devidos a abortos inseguros ou feitos clandestinamente no país .
Um dos projetos que tenta contornar esse problema e ajudar mulheres no processo de interrupção da gestação de forma legalizada é o Milhas pela Vida. Criado pela cineasta e roteirista Juliana Reis, 57 anos, em 15 meses de existência, a iniciativa já conseguiu ajudar 250 mulheres, dentre os 2100 pedidos de ajuda que já recebeu.
O grupo funciona de maneira totalmente digital, é mantido por doações e por 26 voluntárias. Elas fazem “uma desobediência civil totalmente dentro da lei”.
A ideia começou em 2017, quando Juliana acompanhou o caso de Rebeca Mendes, primeira brasileira a pedir autorização para o Supremo Tribunal Federal para realizar um aborto. “Ela já era mãe de dois filhos, estava conseguindo estudar e tinha um trabalho que permitia a ela uma perspectiva de futuro a ela e aos filhos”, explica.
Após ter seu pedido negado, Rebeca pegou um avião até a Colômbia para realizar o procedimento. O caso foi amplamente divulgado pela mídia e nas redes sociais.
“Eu digo que foi o primeiro aborto que foi feito ‘fora do armário’ aqui no Brasil. Eu escrevi um post [nas redes sociais] perguntando quem toparia doar milhas áereas para quem não tivesse dinheiro pudesse fazer um aborto seguro legal. Eu tive cinco curtidas e um comentário”, conta.
Em junho de 2019, a roteirista estava lendo uma reportagem sobre mulheres que faziam viagens até outros países da América Latina, como Argentina, México e principalmente Colômbia e realizavam o procedimento legalmente lá.
“Lembrei da situação e copiei o mesmo post. Duas ou três horas depois eram cinco mil mulheres debatendo e 1,2 mil ofertas de milhas e apenas 50 caras feias para mais de cinco mil mulheres apoiando”, diz.
Juliana acredita que o que mudou entre as duas postagem foi a conscientização das pessoas sobre o assunto. “O Brasil estava saindo do buraco que ele mesmo tinha entrado e aquela era a melhor hora, da gente criar uma resistência para falar sobre o aborto de uma maneira aberta e fora do armário”.
A fundadora explica que o Milhas Pela Vida não dá o nome de clínicas clandestinas, nem sobre como arrumar medicamentos abortivos, apenas fornece informações sobre o serviço de apoio legal no país – no caso de estupro, risco de morte para a gestante ou anencefalia.
Além disso, elas informam sobre locais no exterior onde é possível fazer o procedimento de forma legal. Na Colômbia, por exemplo, é possível realizar o aborto legal nesses três casos e também quando a saúde psicológica da mulher está em risco. “100% das mulheres colombianas e estrangeiras que querem fazer um aborto podem acessá-lo. O nível de acolhimento é praticamente total”, diz.
Você viu?
Até hoje o Milhas Pela Vida auxiliou a realização de 160 abortos legais em território brasileiro e 70 fora do país. Nos primeiros quatro meses de atividades foram feitas 38 viagens internacionais com essa finalidade. Porém, devido à pandemia e ao fechamento das fronteiras, o número de viagens para o exterior precisou ser reduzido.
Essa situação fez com que a roteirista tivesse percebesse que a maioria das mulheres que procuravam a ajuda do Milhas pela Vida haviam sido vítimas de abusos sexuais e tinham o direito de fazer o aborto legalmente no Brasil.
Juliana conta que algumas violências sexuais estão tão “entranhadas e enraizadas” na sociedade brasileira que muitas mulheres não tem ideia que foram vítimas e que por isso tem direito ao aborto legal. Mulheres que escutavam do companheiro que era para “calar a boca e tomar a pílula do dia seguinte, porque ele gostava de transar sem camisinha” ou que foram violentadas pelo próprio marido.
“Essa é a ponta do iceberg. A gente passa a informar as mulheres da lei do minuto seguinte, um estupro de vulnerável, uma violação sexual, um stealthing*, estupro no casamento e é bastante aterrador a resposta a essa prática”, completa.
Passando por isso
Juliana conta que já passou por três abortos ao longo da vida. A primeira foi aos 19 anos, foi realizado em uma clínica particular. O segundo, aos 29 anos, aconteceu enquanto ela residia na França, país onde o procedimento é legal. O último foi há 10 anos. A gestação estava indo pro quinto mês, quando foi diagnosticada uma má formação genética.
“Nesse aborto eu tive luto, perda, doeu. Na verdade, se eu coloco as três experiências juntas, apesar de terem sidos diferentes, em momentos distintos a única coisa que eu chego a conclusão disso tudo e que ninguém tem nenhuma opinião válida sobre o aborto, a não ser a mulher que passa por isso, a decisão é independente da opinião dos outros”, encerra.
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