Mais um pedido de cassação contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi arquivado na Câmara Municipal de Cuiabá.

Por 15 a 9, os vereadores rejeitaram o requerimento que visava a garantir a abertura de uma Comissão Processante contra o chefe do Executivo Municipal. A votação ocorreu nesta quinta-feira (26), durante sessão ordinária. 

O documento, apresentado pelo vereador Tenente-Coronel Paccola (foto) poderia resultar na perda de mandado do emedebista. Nele, o parlamentar acusa Emanuel Pinheiro de crime de responsabilidade.

Isso porque ele teria autorizado a vacinação, contra a Covid-19, de pessoas em faixas etárias ainda não contempladas pelo programa nacional de imunização.  Paccola não participou da votação, justamente por ser o autor do pedido.

O Regimento Interno do Parlamento Municipal prevê a convocação do suplente para substituir o titular, nesses casos.

Diante disso, pouca antes de dar início à votação, o presidente da Casa, Juca do Guaraná Filho (MBD), deu posse ao suplente Felipe Correa (Cidadania). 

Além de Correa, os vereadores Demilson Nogueira, Michelly Alencar (União Brasil), Diego Guimarães (Republicanos), Edna Sampaio (PT), Pastor Jeferson (PSD), Sargento Joelson (PSB), Dilemário Alencar (Podemos) e Eduardo Magalhães (Republicanos) também votaram a favor da abertura do procedimento. 

Esse é o sétimo pedido de cassação contra o prefeito que é arquivado pela Câmara Municipal. A tendência é de que Paccola apresente novos pedidos. 

“Eu não faço parte da laia do prefeito. Na próxima sessão, eu vou trazer prova material do que é conchavo, do que é medida eleitoreira. Eleitoreiro é o que senhor fez, junto com a dona Márcia Pinheiro, junto com seu filho Emanuelzinho e vários outros cupinchas, que estão lá nas degravações. Muitos que estão, inclusive, dentro dessa casa e que os senhores verão. Não sou eu que estou dizendo”, disse o vereador.  

 

Otavio Ventureli(da redação com assessoria)