PET
Plantas podem oferecer risco de vida aos pets

O poodle da funcionária pública Christiane Sanches, o Fred, era apenas um filhotinho, por volta dos quatro ou cinco meses de idade, quando ficou sozinho após todas as pessoas da casa saírem para seus compromissos de trabalho e estudo, há alguns anos. Quando a tutora voltou, o cãozinho estava estranho, sem conseguir se sustentar em pé, caindo a todo momento. Ela ficou atenta, mas só entendeu o que estava acontecendo quando animal vomitou um pedaço de uma folha da planta Dieffenbachia seguinte, conhecida popularmente como Comigo-ninguém-pode.
Ao perceber o envenenamento , correu para leva-lo ao veterinário, onde já chegou muito debilitado e frágil e precisou ficar internado por três dias.
Christiane conta que não sabia do tamanho do perigo que estava guardando dentro de casa. “Eu sabia da toxidade dela, mas não imaginava que fosse tão forte. Fred sobreviveu e eu tirei a planta de dentro de casa, onde ele ficava a maior parte do tempo”, diz. É muito comum tutores verem seus cães ingerindo grama e outas plantas sem valor nutricional. Há inclusive um mito de que os cachorros podem fazer isso para indicar aos seus tutores que estão doentes, numa tentativa de se automedicar, já que eles podem vomitar após ingerir determinadas espécies vegetais. Algumas pesquisas sugerem que o motivo da ingestão de plantas não tem correlação com doenças, carências nutricionais ou distúrbios digestivos, já que vem sendo observado que cães com problemas intestinais tendem a comer menos grama que cães saudáveis. A atitude de ingerir plantas, na verdade, é o que pode representar o verdadeiro risco à saúde dos animais. A história de Fred se repete constantemente com outras plantas e outros pets. Em um grupo de troca de informações sobre animais de estimação no Facebook é possível encontrar vários relatos sobre esse tipo de situação. A internauta Lais Atkocius conta uma experiência negativa que teve também com a Comigo-ninguém-pode: “Meu cachorro passou mal ao comer essa planta. A boca ficou parecendo uma bola de futebol americano”, diz.

Já Gisele Nunes relata que sua gatinha preta teve problemas graves de saúde ao comer um “lírio da paz”, uma flor branca: “Ela teve gastrite severa e início de intoxicação. Foi um susto de mais de R$ 2 mil para recuperação dela”, conta.
De acordo com o veterinário Raphael Clímaco, não é verdade que os pets comam plantas para indicar aos tutores que estão doentes. O que ocorre é que eles podem ficar encantandos com as cores e o movimento das plantas e, por isso, querer brincar com elas, colocando na boca, principalmente quando são filhotes que podem estar passando pela fase oral do desenvolvimento. “Tudo o que ele vê, ele que por a boca. Então, vai colocando planta, mordendo, brincando. A planta está sempre em movimento e tem cores vivas. O cão fica encantando e quer provar com a boca. A depender da planta que ele ingere, isso pode gerar um quadro até de emergência , fazendo muito mal a ele e até levar a óbito”, alerta o veterinário.

PET
Guia de Raças: Cavalier King Charles Spaniel, raça digna de realeza!

Conhecida por seu temperamento bastante sociável e carinhoso, a raça era muito querida pela realeza, especialmente pela rainha escocesa Maria I e posteriormente entre aristocratas ingleses. Uma variação dos cães spaniel, sua origem vem do cruzamento com cães de menor porte vindos da China, como o pug.
Seu longo nome se deve aos reis Charles I e II, que amavam esses cãezinhos, e a uma homenagem feita ao criador da raça Charles B. Stuart. O amor da realeza pelos cães dessa raça era tanto que o rei Charles II chegou a assinar um decreto que permitia a presença desses cães em lugares públicos, até mesmo no parlamento.
Na mídia, a raça também ficou popular por sua participação no seriado “Sex and the City”, sendo pet da personagem Charlotte York, interpretada pela atriz Kristin Davis.
Comportamento
Os cavalier king charles spaniel (repita 10 vezes), são dóceis e bem ativos, são perfeitas companhias para pessoas de qualquer idade. Eles também são ativos o bastante para brincar com crianças e calmos o suficiente para ficar no colo da vovó por longas horas, sendo também ótimos cães para terapias. Além disso, também são bastante sociáveis com outros animais de estimação.
Algo que vale ressaltar é que esse comportamento dócil e apegado aos tutores faz deles também animais muito carentes, portanto vão querer estar sempre ao lado dos tutores. Deixá-los para fora não será uma boa ideia, pois podem ficar deprimidos.
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Características físicas

Com porte pequeno, pode chegar a até 33 cm, pesando entre 5 e 8 kg. Eles podem viver confortavelmente em casas grandes ou apartamentos. É recomendado atividades físicas diárias, como passeios de, ao menos, 30 minutos, para gastar a energia do pet e evitar problemas com sobrepeso. Para isso, também vale se atentar a alimentação do pet, que desse ser adequada.
São quatro variações de cores reconhecidas para a raça, sendo: preto e dourado; rubi; blenheim (manchas marrons com fundo branco) e tricolor (preto, branco e marrom).
Seus pelos são lisos e sedosos, mais longos nas regiões das orelhas e da cauda que devem ser escovados ao menos três vezes por semana, com uma escova adequada. Também será necessário aparar a região próxima aos olhos com frequência e com alguma periodicidade no resto do corpo.
Banhos serão necessários apenas uma vez ao mês, ou quando achar necessário. Esteja atento a escolher shampoos adequados para raça. Tenha também bastante cuidado na região das orelhas, pois sua pelagem pode acumular umidade e devem ser limpas ao menos uma vez por semana, com bastante cuidado, para evitar possíveis infecções. O recomendável é sempre buscar orientação com um médico veterinário de confiança.
Saúde

O cavalier spaniel pode sofrer com problemas de displasia do quadril, algo que pode aparecer em vários cães da raça. Ao longo de sua vida pode sofrer com sopro no coração, apresentando cansaço, tosse e língua roxa. Por isso é indicado o uso de arnês em vez de coleiras.
Infelizmente a raça está propensa a diversas doenças hereditárias, como problemas na coluna. Destaque para a siringomielia, uma condição bastante grave e dolorosa para o pet e estima-se que 33% dos cavaliers sofram desse mal. Por isso, é altamente necessário que se tenha um acompanhamento veterinário para esses cãezinhos desde filhotes.
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