POLÍTICA MT
“Esse é o início da recuperação de Mato Grosso na pandemia”, afirma governador
O governador Mauro Mendes afirmou que a vacinação contra a covid-19, que começou na noite de segunda-feira (18.01), marca o início da recuperação de Mato Grosso em relação à pandemia.
A primeira vacina foi aplicada na técnica de enfermagem Luiza Batista Silva, que atua na linha de frente do combate ao coronavírus. O ato ocorreu no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande. Também foram vacinados outros nove profissionais de saúde.
“É o início da recuperação de Mato Grosso na pandemia. Teremos longos meses pela frente. O número de vacinas enviadas aos estados é proporcional, e teremos um longo caminho a ser seguido até receber toda a imunização dos mato-grossenses”, relatou, acompanhado da primeira-dama Virginia Mendes.
O lote de 126 mil doses do imunizante chegou em Mato Grosso no início da noite e foi armazenado no Centro de Distribuição em Cuiabá. De lá, as vacinas serão distribuídas para os polos regionais, de forma a chegarem em todos os municípios, proporcionalmente.
Como são duas doses por pessoa, mais de 60 mil mato-grossenses serão vacinados nessa primeira fase.
“A partir desta terça-feira estaremos dando sequência na distribuição aos municípios para que o mais rapidamente possível chegue aos prefeitos e secretários municipais de saúde”, explicou.
De acordo com Mauro Mendes, a previsão é que o segundo lote de vacinas seja entregue no estado ainda em janeiro.
“Eu acredito que essa etapa marca o início de uma virada de página. Ainda não temos a data dos novos lotes, mas temos a expectativa de que até o final do mês receberemos mais uma remessa”, pontuou.
O chefe do Executivo Estadual também falou sobre a importância da imunização para que os mato-grossenses possam, em breve, voltar a viver dentro da normalidade.
“Ficamos felizes por estar aqui vivenciando este momento, que reflete a expectativa que temos de reconquistar a liberdade, direito de ir e vir e de ter a nossa vida de volta”.
Contudo, o governador recomendou que a população continue a adotar as medidas preventivas contra o vírus, uma vez que serão muitas fases ainda para que a vacina seja aplicada de forma geral.
“Temos um longo caminho pela frente. Por isso é importante que todos continuem a tomar as medidas farmacológicas para evitar a transmissão pelo coronavirus”, recomendou.
Também participaram do ato os secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil) e Gilberto Figueiredo (Saúde); o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat; além de parlamentares do Estado e da Capital.
Fases da vacinação
Nessa primeira fase serão vacinados os profissionais da Saúde, população a partir dos 75 anos e acima dos 60 anos que vivem em instituições de longa permanência (asilos e clínicas psiquiátricas), e indígenas que vivem em aldeias.
Na segunda fase, receberão a vacina a população de 70 a 74 anos; seguida da população de 65 a 69 anos; e depois os idosos entre 60 e 64 anos.
A terceira fase vai contemplar as pessoas com as seguintes comorbidades: diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave.
Já a quarta fase vai imunizar os professores, profissionais das forças de Segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e a população privada de liberdade.
Logística
A distribuição das vacinas ocorrerá por meio do Plano Estadual de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 em Mato Grosso e prevê, caso necessário, o apoio de seis aeronaves do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) para distribuição do composto.
A escolta dos materiais até os 14 polos de distribuição será feita pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), além das Polícias Federal e Rodoviária Federal e o Ministério da Defesa. Nos casos em que for necessário, o Ciopaer disponibilizará sua frota aérea para dar celeridade à distribuição.
Os 141 municípios de Mato Grosso receberão as agulhas que já se encontram em estoque e que serão utilizadas no plano de vacinação contra a Covid-19.
A SES também providenciou a aquisição suplementar de 6,5 milhões de seringas para o enfrentamento de vacinação, com investimento na ordem de R$ 2,8 milhões.

POLÍTICA MT
Curta-metragem retrata vivência de imigrantes em Lisboa e Cuiabá
As vivências de imigrantes em Lisboa e Cuiabá estão sendo retratadas no curta-metragem Intersecção – A História de quem migra. A obra é resultado de vivências do diretor e ativista, Rodrigo Zaiden, ao comparar situações semelhantes do período em que viveu como imigrante em Portugal com as dos imigrantes em Mato Grosso.
“Registramos os modos como a imigração impacta diferentes pessoas de distintas culturas e nações, por um lado e, por outro, como essas pessoas se interseccionam num contexto urbano global de uma nação que não é a sua, produzindo novas formas de viver, identidades e resistências”, pontua o diretor.
A maior parte das gravações foram realizadas em 2017, ano em que Rodrigo morou no país lusitano e iniciou a pesquisa audiovisual, registrando histórias de vida de imigrantes de Brasil e de Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP), como Moçambique e Guiné Bissau. Em 2019, já em Mato Grosso, o diretor se deparou com a expressiva comunidade de imigrantes guineenses, haitianos, venezuelanos, dentre outros.
Com a aprovação do projeto na categoria audiovisual do edital MT Nascentes da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), o curta-metragem está sendo finalizado para lançamento virtual no mês de abril. Os recursos da Lei Aldir Blanc viabilizaram as últimas captações de imagens em fevereiro deste ano, e já estão em andamento as fases de edição, montagem e finalização.
“Mais do que a intersecção entre os contextos de imigrantes em locais diferentes, esse projeto mostra as convergências entre cultura e a sensibilização do público quanto ao direito à cidadania de todos os povos. É mais uma iniciativa da qual temos satisfação em apoiar e dar visibilidade por meio de nossos editais”, assinala o titular da Secel, Alberto Machado.
De Guiné Bissau, Lídia Dju, que mora em Cuiabá e o diretor do filme, Rodrigo Zaiden
Ao contar histórias de vidas que se cruzam em situações parecidas, o filme desvela circunstâncias limítrofes da imigração, percorrendo memórias, identidades e territórios físicos e simbólicos de um tema que atinge milhões de pessoas.
“Contamos as histórias de pessoas como a Lígia, a Marvinda ou o Ka Codé, em Lisboa, ou a Lídia, o Ênio e a Callina em Cuiabá. Falamos de suas relações com a imigração, como as mudanças, o processo de adaptação, as relações afetivas e de trabalho, a luta pelos direitos humanos e cidadania. Historicamente silenciados e invisibilizados pelas histórias oficiais portuguesa e brasileira, cada uma das pessoas traz questões únicas e fundamentais”, explica Rodrigo Zaiden.
Conjuntura
Para o diretor, o filme busca sensibilizar não apenas quem passa pela mesma situação, mas também quem assiste, o público em geral, e os formuladores de políticas públicas, responsáveis por propor soluções aos problemas da imigração.
Entre 2010 e 2018, Cuiabá recebeu mais de 3,5 mil haitianos e 119 venezuelanos sem considerar os imigrantes ilegais. Em Portugal, os brasileiros representam o maior número de imigrantes, somando mais de 151,3 mil pessoas vivendo legalmente. Se contar os ilegais, esse número pode dobrar.
“Busquei amigos para compartilhar nossas lutas, que são tão diversas, mas convergem em muitos aspectos como a saudade da família e de casa, as adaptações e mudanças ou o racismo que enfrentamos por estar num país colonizador de nossos ancestrais. O mesmo imigrante brasileiro que sofre racismo em Portugal é o que pratica o preconceito com outros imigrantes aqui em Cuiabá. Este ciclo de exclusão ao outro, ao estrangeiro, precisa ter fim, já que o direito de ir e vir está amplamente expresso em todos os documentos internacionais e na constituição federal de Brasil e de Portugal”, conclui Rodrigo.
Com informações da Assessoria
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