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Preso na Operação “Mantus” Arcanjo Ribeiro, é transferido para Presídio estadual

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    O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, manteve a prisão preventiva do ex-comendador João Arcanjo Ribeiro, preso na manhã desta quarta-feira (29), durante a deflagração da Opração Mantus, que investiga organizações envolvidas em lavagem de dinheiro e jogo de bicho. A decisão foi proferida no início da noite de ontem(29), durante audiência de custódia no Fórum da Capital.

    O bicheiro foi levado para a Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá,onde estava até fevereiro de 2018, quando passou a cumprir prisão domiciliar. Com penas que somam a mais de 87 anos, Arcanjo ficou preso 14 anos e nove meses, acusado de vários crimes, entre eles homicídio, contravenção penal, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro.

    Além de Arcanjo, o magistrado também manteve a prisão preventiva do empresário Frederico Muller Coutinho, apontado como líder de uma organização criminosa rival a do ex-comendador.

    No total, 30 pessoas foram presas pela Polícia Civil, sendo 18 em Cuiabá. Genro de Arcanjo, o empresário Geovanni Zem – apontado como braço direito do ex-comendador na Colibri – foi preso dentro de um avião em Guarulhos (SP) e passará por audiência de custódia na Capital paulista. Três pessoas ainda estão foragidas.

    Além de Arcanjo e Frederico, foram presos na Capital: Noroel Braz da Costa Filho, Marcelo Gomes Honorato, Paulo César Martins, Breno César Martins, Bruno César Aristides Martins, Augusto Matias Cruz, Glaison Roberto Almeida da Cruz, Bruno Almeida dos Reis, Marcelo Conceição Pereira, Alexsandro Correia, Haroldo Clementino de Souza, Rosalvo Ramos de Oliveira, Indineia Moraes Silva, Madeleinne Geremias de Barros, Agnaldo Gomes de Azevedo e Valcenir Nunes Inerio.

    Na tarde desta quarta-feira(29), o Juiz Jorge Tadeu realizou duas audiências de custódia. A primeira teve inicio por volta das 16h20 e se encerrou. Ao todo 11 presos ligados a Ello/FMC participaram. Na oportunidade alguns pediram para irem para o Centro de Custódia de Cuiabá(CCC) em decorrência do curso superior e os advogados das duas mulheres solicitaram a conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar, por ambas terem filhos menores de 12 anos. O Magistrado, considerou.

    A Operação Mantus, que investiga organizações envolvidas em lavagem de dinheiro e jogo de bicho, foi motivada por uma denúncia anônima feita à Polícia Civil em agosto de 2017. Ela investiga duas organizações criminosas rivais, que comandam o jogo do bicho no Estado: a Colibri, liderada por Arcanjo e pelo genro, e outra comandada por Frederico Müller, a Ello/FMC.

    As apurações da Polícia Civil apontaram que os grupos criminosos movimentaram em um ano, apenas em contas bancárias bancárias, cerca de 20 milhões de reais.

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