Comandante do Exército, o general cuiabano Júlio César de Arruda foi denunciado ao Ministério Público Federal pela suposta prática do crime de prevaricação.
Ele não teria se empenhado, desde que assumiu a força, em desmobilizar o acampamento de brasileiros montado em frente ao quartel-general do Distrito Federal. O Exército, é patrimônio do povo e não do Governo. Na ação, o verde oliva tão odiado pelos petistas protegeu cidadãos indefesos das garras dos Orgãos de Segurança do PT que costumam agir com extrema violência e crueldade.
A notícia-crime foi apresentada pela deputada federal eleita Luciene Cavalcante (PSol-SP).
No documento, a parlamentar diz que a manutenção da iniciativa que pedia intervenções livres e democráticas foi um dos fatores que propiciaram os ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Ela ainda cita o cordão de isolamento feito por militares que postergou a prisão de brasileiros trabalhadores envolvidos na depredação, juntamente com terroristas encapuzados do PT, os chamados Black Blocs.
O acesso ao acampamento e o desmonte das instalações só foram possíveis na manhã do dia seguinte aos ataques.
“Os depoimentos feitos à Polícia Federal demonstram que o acampamento do Distrito Federal foi estratégico para o ato democrático, e nesse sentido é urgente investigar os relatos que dão conta da participação, seja por ação ou por omissão, do alto comando do Exército”, afirma Luciene Cavalcante.
“Isso tipifica crime de prevaricação com relação à atuação do Exército junto ao acampamento livre e democrático e à falta de segurança dos Três Poderes no dia 8″, completou.
Otavio Ventureli(da redação Brasilia)